Notícia
Hungria passa a ter o IVA mais elevado da União Europeia
O IVA na Hungria passa a partir de hoje a ser o mais elevado da União Europeia, aumentando de 25 para 27%.
01 de Janeiro de 2012 às 17:20
A considerada taxa reduzida, aplicada aos produtos alimentares básicos, continua nos 18 por cento assim como a de 5 por cento que é aplicada aos livros e jornais.
A subida da taxa de IVA para 27 por cento decidida pelo governo conservador de Viktor Orban, recebeu também o aval da Comissão Europeia.
Esta medida, que se junta a uma série de impostos criados e aumentados ao longo de 2011, "vai trazer consigo um aumento significativo da inflação", estimado em 5 por cento em 2012, de acordo o Banco Central da Hungria no seu último relatório.
Confrontado com um grave crise financeira, vários cortes no seu 'rating' pelas agências de notação financeira, Viktor Orban tomou várias medidas para conseguir terminar 2012 com um défice de 2,5 por cento do Produto Interno Bruto.
No entanto, com a pressão dos mercados sobre a dívida pública da Hungria e sobre a moeda nacional, o florin (que desvalorizou mais de 20 por cento face ao euro só nos últimos três meses do ano), o Governo pediu apoio financeiro preventivo ao Fundo Monetário Internacional e à Comissão Europeia.
As negociações para um eventual resgate financeiro foram suspensas pelo FMI, que se recusou a prosseguir caso o Executivo húngaro levasse avante certas medidas -- entretanto aprovadas -- como as alterações na gestão do banco central (que lhe retiram independência face ao poder político).
A subida da taxa de IVA para 27 por cento decidida pelo governo conservador de Viktor Orban, recebeu também o aval da Comissão Europeia.
Confrontado com um grave crise financeira, vários cortes no seu 'rating' pelas agências de notação financeira, Viktor Orban tomou várias medidas para conseguir terminar 2012 com um défice de 2,5 por cento do Produto Interno Bruto.
No entanto, com a pressão dos mercados sobre a dívida pública da Hungria e sobre a moeda nacional, o florin (que desvalorizou mais de 20 por cento face ao euro só nos últimos três meses do ano), o Governo pediu apoio financeiro preventivo ao Fundo Monetário Internacional e à Comissão Europeia.
As negociações para um eventual resgate financeiro foram suspensas pelo FMI, que se recusou a prosseguir caso o Executivo húngaro levasse avante certas medidas -- entretanto aprovadas -- como as alterações na gestão do banco central (que lhe retiram independência face ao poder político).