Notícia
Grécia não vai cumprir objetivos orçamentais
"Os atrasos na aplicação das reformas ou a sua revogação terão efeitos negativos sobre os empresários e sobre a atividade económica", sublinha o relatório.
01 de Julho de 2019 às 13:52
A Grécia não vai cumprir este ano os objetivos orçamentais acordados com os credores para o período pós-resgate e o excedente primário alcançará apenas 2,9% do PIB em vez de 3,5%, segundo o Banco da Grécia.
No relatório semestral sobre política monetária divulgado esta segunda-feira, 1 de julho, a dias das eleições legislativas antecipadas, o banco central grego afirma que este desvio se deve principalmente às medidas sociais aprovadas pelo Governo de Alexis Tsipras há pouco mais de um mês.
As referidas medidas incluíam a reposição do 13.º mês para os reformados e a redução do IVA para o setor da restauração e uma série de produtos alimentares e, apesar da oposição os considerar "ofertas eleitorais", a maioria dos partidos apoiaram-nas no Parlamento.
"Os atrasos na aplicação das reformas ou a sua revogação terão efeitos negativos sobre os empresários e sobre a atividade económica", sublinha o relatório.
Contudo, não só Tsipras como inclusivamente Kyriakos Mitsotakis, líder da conservadora Nova Democracia que as sondagens dão como previsível vencedora das eleições do próximo domingo, consideram que a Grécia cumprirá sem problemas os objetivos, apesar das medidas de alívio fiscal aplicadas.
O Banco da Grécia também reviu em ligeira baixa a previsão de crescimento da economia para 1,9%, contra 2% prevista no Orçamento de Estado.
O comunicado também adverte para que, apesar do progresso constante nos esforços da banca para reduzir o peso do crédito malparado, este alcançou no final de março 80.000 milhões de euros e representavam 45,2% da totalidade do crédito concedido.
Em março de 2016, quando o crédito malparado atingiu o nível máximo, este cifrou-se em 107.200 milhões de euros.
O banco central grego constata que todos os modelos aplicados até agora para a recuperação do crédito malparado através da ampliação do período de pagamento fracassaram.
"É preocupante a elevada percentagem de crédito malparado que depois da renegociação do pagamento voltou a ser crédito malparado", sublinha o relatório.
No relatório semestral sobre política monetária divulgado esta segunda-feira, 1 de julho, a dias das eleições legislativas antecipadas, o banco central grego afirma que este desvio se deve principalmente às medidas sociais aprovadas pelo Governo de Alexis Tsipras há pouco mais de um mês.
"Os atrasos na aplicação das reformas ou a sua revogação terão efeitos negativos sobre os empresários e sobre a atividade económica", sublinha o relatório.
Contudo, não só Tsipras como inclusivamente Kyriakos Mitsotakis, líder da conservadora Nova Democracia que as sondagens dão como previsível vencedora das eleições do próximo domingo, consideram que a Grécia cumprirá sem problemas os objetivos, apesar das medidas de alívio fiscal aplicadas.
O Banco da Grécia também reviu em ligeira baixa a previsão de crescimento da economia para 1,9%, contra 2% prevista no Orçamento de Estado.
O comunicado também adverte para que, apesar do progresso constante nos esforços da banca para reduzir o peso do crédito malparado, este alcançou no final de março 80.000 milhões de euros e representavam 45,2% da totalidade do crédito concedido.
Em março de 2016, quando o crédito malparado atingiu o nível máximo, este cifrou-se em 107.200 milhões de euros.
O banco central grego constata que todos os modelos aplicados até agora para a recuperação do crédito malparado através da ampliação do período de pagamento fracassaram.
"É preocupante a elevada percentagem de crédito malparado que depois da renegociação do pagamento voltou a ser crédito malparado", sublinha o relatório.