Notícia
Facebook e Twitter removeram 300 mil conteúdos online em dois meses por desinformação
Relatório da Comissão Europeia mostra que multinacionais ligadas às tecnologias e às redes sociais têm multiplicado esforços para combater a desinformação relacionada com a covid-19. Novo código de conduta sobre desinformação deverá ser apresentado até março.
As multinacionais ligadas à tecnologia reforçaram esforços, nos últimos meses, para combater a desinformação online sobre a pandemia. Um relatório da Comissão Europeia revela que, entre novembro e dezembro de 2021, só o Facebook e o Twitter removeram perto de 300 mil conteúdos e suspenderam centenas de contas por gerarem "desinformação".
O relatório divulgado esta quinta-feira indica que, "após violarem a política contra informações enganosas", o Twitter decidiu suspender 431 contas e remover 4.129 conteúdos, em novembro. No mês seguinte e pelas mesmas razões, suspendeu mais 666 contas e removeu 4.559 conteúdos em toda a Europa para combater a desinformação sobre a covid-19.
Na mesma linha, a Meta procedeu, durante novembro, à remoção de cerca de 110 mil conteúdos no Facebook e Instagram na União Europeia (UE) por violarem as políticas de informação sobre covid-19 e sobre o processo de vacinação. Em dezembro, a Meta anunciou ter removido mais 109 mil conteúdos em todo o espaço europeu.
O Tik Tok informou que os vídeos marcados com a etiqueta "vacina" triplicaram na Europa, de 90 mil em outubro para 266 mil em dezembro, com especial destaque para as publicações feitas na Alemanha, Itália e Espanha.
Já a Google informou que, atualizou os painéis de pesquisa sobre a vacinação nos 27 Estados-membros e passou a incluir informações relacionadas com a vacinação nas pesquisas relacionadas com covid-19, relatou um aumento da procura por "fact-checks" (com mais 6 milhões de pesquisas, em média, por semana) para confirmar informações sobre a pandemia.
A Microsoft passou a permitir publicidade sobre vacinas por parte de autoridades públicas, o que gerou cerca de 733 mil impressões na UE entre novembro e dezembro. As visualizações sobre essa experiência aumentou para 2 milhões em novembro, mas recuou para 1,8 milhões em dezembro. A tendência foi particularmente visível na Alemanha, França, Áustria, Países Baixos e Roménia.
O novo código de conduta sobre desinformação da Comissão Europeia, que será apresentado até ao final de março, tendo como base nas orientações apresentadas em junho do ano passado. Entre essas orientações estão a redução dos incentivos financeiros à desinformação, capacitar os utilizadores para desempenharem um papel ativo na prevenção das "notícias falsas" e aumentar a cooperaração com os "verificadores de factos".
O relatório divulgado esta quinta-feira indica que, "após violarem a política contra informações enganosas", o Twitter decidiu suspender 431 contas e remover 4.129 conteúdos, em novembro. No mês seguinte e pelas mesmas razões, suspendeu mais 666 contas e removeu 4.559 conteúdos em toda a Europa para combater a desinformação sobre a covid-19.
O Tik Tok informou que os vídeos marcados com a etiqueta "vacina" triplicaram na Europa, de 90 mil em outubro para 266 mil em dezembro, com especial destaque para as publicações feitas na Alemanha, Itália e Espanha.
Já a Google informou que, atualizou os painéis de pesquisa sobre a vacinação nos 27 Estados-membros e passou a incluir informações relacionadas com a vacinação nas pesquisas relacionadas com covid-19, relatou um aumento da procura por "fact-checks" (com mais 6 milhões de pesquisas, em média, por semana) para confirmar informações sobre a pandemia.
A Microsoft passou a permitir publicidade sobre vacinas por parte de autoridades públicas, o que gerou cerca de 733 mil impressões na UE entre novembro e dezembro. As visualizações sobre essa experiência aumentou para 2 milhões em novembro, mas recuou para 1,8 milhões em dezembro. A tendência foi particularmente visível na Alemanha, França, Áustria, Países Baixos e Roménia.
O novo código de conduta sobre desinformação da Comissão Europeia, que será apresentado até ao final de março, tendo como base nas orientações apresentadas em junho do ano passado. Entre essas orientações estão a redução dos incentivos financeiros à desinformação, capacitar os utilizadores para desempenharem um papel ativo na prevenção das "notícias falsas" e aumentar a cooperaração com os "verificadores de factos".