Notícia
Casa Branca insta Spotify a fazer mais para combater desinformação sobre a covid
Neil Young e Joni Mitchell anunciaram recentemente que retirariam a sua música da Spotify em protesto contra o podcast de Rogan, acusado de espalhar desinformação sobre a covid-19. O príncipe Harry e a sua esposa, Meghan Markle, juntaram-se às críticas.
02 de Fevereiro de 2022 às 09:28
A Casa Branca sugeriu na terça-feira que a plataforma Spotify "faça mais" para combater a desinformação contra a covid-19 no conteúdo transmitido na sua plataforma, em referência à controvérsia gerada por um dos seus podcasts mais ouvidos.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, saudou a decisão da Spotify de incluir um aviso em todo o conteúdo sobre a covid-19, mas disse que esta e outras redes sociais deveriam ser mais "responsáveis e vigilantes" acerca da desinformação sobre a pandemia.
"O aviso (a ser incluído pela Spotify) é um passo positivo, mas queremos que todas as plataformas continuem a fazer mais para denunciar a desinformação e manipulação de informação, promovendo ao mesmo tempo informação precisa", disse Psaki, numa conferência de imprensa.
A propósito da pandemia, Psaki salientou que tem "16 vezes mais probabilidades de ser hospitalizado quem não tiver sido vacinado" contra a covid-19 e "68 vezes mais probabilidades de morrer, do que uma pessoa que tenha recebido uma terceira dose".
"Isso é bastante significativo e pensamos que é algo que deveria definitivamente ser a base da forma como as pessoas comunicam sobre esta questão", acrescentou.
A porta-voz reagiu às críticas à transmissão pela Spotify do "The Joe Rogan Experience", o podcast mais popular nos Estados Unidos e que é transmitido exclusivamente nesta plataforma digital, após a empresa ter assinado com o seu criador, em 2020, por 100 milhões de dólares (cerca de 88,7 milhões de euros).
O programa tem sido repetidamente criticado por promover teorias de conspiração sobre o novo coronavírus e encorajar a não vacinação, como 270 médicos e cientistas americanos advertiram, há algumas semanas, numa carta dirigida à Spotify, um serviço de streaming de música, podcast e vídeo.
Neil Young e Joni Mitchell anunciaram recentemente que retirariam a sua música da Spotify em protesto contra o podcast de Rogan, tal como o fez também Graham Nash. O príncipe Harry e a sua esposa, Meghan Markle, juntaram-se às críticas.
Em resposta, a plataforma anunciou no domingo que incluirá um aviso de conteúdo sobre "qualquer episódio de podcast que inclua uma discussão sobre a covid-19", mas até agora não tem estado disposto a quebrar o seu contrato com Rogan.
O novo aviso, de acordo com a Spotify, dirigirá os ouvintes a um "núcleo covid-19", para que possam aceder a "informação atualizada e orientada, partilhada por cientistas, médicos, académicos e autoridades de saúde pública de todo o mundo, bem como ligações a fontes fiáveis".
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, saudou a decisão da Spotify de incluir um aviso em todo o conteúdo sobre a covid-19, mas disse que esta e outras redes sociais deveriam ser mais "responsáveis e vigilantes" acerca da desinformação sobre a pandemia.
A propósito da pandemia, Psaki salientou que tem "16 vezes mais probabilidades de ser hospitalizado quem não tiver sido vacinado" contra a covid-19 e "68 vezes mais probabilidades de morrer, do que uma pessoa que tenha recebido uma terceira dose".
"Isso é bastante significativo e pensamos que é algo que deveria definitivamente ser a base da forma como as pessoas comunicam sobre esta questão", acrescentou.
A porta-voz reagiu às críticas à transmissão pela Spotify do "The Joe Rogan Experience", o podcast mais popular nos Estados Unidos e que é transmitido exclusivamente nesta plataforma digital, após a empresa ter assinado com o seu criador, em 2020, por 100 milhões de dólares (cerca de 88,7 milhões de euros).
O programa tem sido repetidamente criticado por promover teorias de conspiração sobre o novo coronavírus e encorajar a não vacinação, como 270 médicos e cientistas americanos advertiram, há algumas semanas, numa carta dirigida à Spotify, um serviço de streaming de música, podcast e vídeo.
Neil Young e Joni Mitchell anunciaram recentemente que retirariam a sua música da Spotify em protesto contra o podcast de Rogan, tal como o fez também Graham Nash. O príncipe Harry e a sua esposa, Meghan Markle, juntaram-se às críticas.
Em resposta, a plataforma anunciou no domingo que incluirá um aviso de conteúdo sobre "qualquer episódio de podcast que inclua uma discussão sobre a covid-19", mas até agora não tem estado disposto a quebrar o seu contrato com Rogan.
O novo aviso, de acordo com a Spotify, dirigirá os ouvintes a um "núcleo covid-19", para que possam aceder a "informação atualizada e orientada, partilhada por cientistas, médicos, académicos e autoridades de saúde pública de todo o mundo, bem como ligações a fontes fiáveis".