Notícia
Eurogrupo chega a acordo sobre a reforma da Zona Euro
16 horas depois do início da reunião houve fumo branco: os ministros das Finanças da Zona Euro chegaram a acordo sobre o que vai avançar na reforma da União Económica e Monetária.
"Há acordo para fortalecer o euro", anunciou Mário Centeno, presidente do Eurogrupo, na conferência de imprensa que decorre esta terça-feira, 4 de Dezembro, após uma reunião de 16 horas que começou às duas da tarde de ontem. Centeno assegura que conseguiu o apoio de todos: "Foi um bom momento para marcar os 20 anos do euro", notou.
Depois de uma negociação "muito difícil", Mário Centeno anuncia que vai entregar um relatório com três anexos ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, esta tarde. Esse documento inclui medidas para reforçar a União Bancária e uma maior flexibilidade para o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) conseguir ajudar os Estados-membros quando os mercados estão agitados.
No entanto, o presidente do Eurogrupo fez questão de assinalar que "isto não é o fim do caminho", referindo que quer dar continuidade a este trabalho no próximo ano. Em cima da mesa estará o aguardado orçamento da Zona Euro, fruto da proposta da Alemanha e de França, para a qual ainda não foi alcançada uma "posição comum". Fora fica também, para já, a possibilidade de o apoio aos desempregados ser feito a nível europeu.
Também na conferência de imprensa, Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos, admitiu que estes não são "grandes passos, mas são significativos". O comissário disse esperar um acordo entre os chefes de Estado na Cimeira do Euro deste mês para que as negociações sobre o orçamento da Zona Euro continuem, focando-se na convergência e na competitividade.
No Twitter, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, afirmou que o resultado foi "bom", referindo que estes são "passos decisivos".
O desfecho para um MEE com mais funções já era esperado. O Mecanismo vai passar a ser o backstop (mecanismo de salvaguarda) do Fundo Único de Resolução e passará a acompanhar os programas de ajustamento ao lado da Comissão Europeia. Para isso será preciso trabalhar no tratado do Mecanismo, incluindo-o na esfera das instituições europeias.
(Notícia actualizada pela última vez às 9h20)
Depois de uma negociação "muito difícil", Mário Centeno anuncia que vai entregar um relatório com três anexos ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, esta tarde. Esse documento inclui medidas para reforçar a União Bancária e uma maior flexibilidade para o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) conseguir ajudar os Estados-membros quando os mercados estão agitados.
Centeno admitiu que o mecanismo de salvaguarda do MEE para o Fundo Único de Resolução pode estar no terreno antes de 2024 - a data inicialmente indicada - se houver redução do risco suficiente antes dessa altura. Por decidir continua o mecanismo único de garantia de depósitos para o sistema financeiro europeu, para o qual será criado um grupo de trabalho específico que terá de entregar um relatório em Junho do próximo ano.At the end of a near 19h long meeting, the #Eurogroup reached a breakthrough on the backstop to bank resolution, @ESM_Press role and precautionary tools and EZ budget #deepeningEMU pic.twitter.com/G25hwYuaxP
— Mário Centeno (@mariofcenteno) 4 de dezembro de 2018
No entanto, o presidente do Eurogrupo fez questão de assinalar que "isto não é o fim do caminho", referindo que quer dar continuidade a este trabalho no próximo ano. Em cima da mesa estará o aguardado orçamento da Zona Euro, fruto da proposta da Alemanha e de França, para a qual ainda não foi alcançada uma "posição comum". Fora fica também, para já, a possibilidade de o apoio aos desempregados ser feito a nível europeu.
Também na conferência de imprensa, Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos, admitiu que estes não são "grandes passos, mas são significativos". O comissário disse esperar um acordo entre os chefes de Estado na Cimeira do Euro deste mês para que as negociações sobre o orçamento da Zona Euro continuem, focando-se na convergência e na competitividade.
No Twitter, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, afirmou que o resultado foi "bom", referindo que estes são "passos decisivos".
O desfecho para um MEE com mais funções já era esperado. O Mecanismo vai passar a ser o backstop (mecanismo de salvaguarda) do Fundo Único de Resolução e passará a acompanhar os programas de ajustamento ao lado da Comissão Europeia. Para isso será preciso trabalhar no tratado do Mecanismo, incluindo-o na esfera das instituições europeias.
(Notícia actualizada pela última vez às 9h20)