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Encomendas à indústria na Alemanha atingem máximo histórico em julho

Pedidos de encomendas à indústria alemã aumentaram 3,4% em julho. Novos pedidos atingiram o nível mais alto desde o início da série, em 1991, impulsionados sobretudo pelo aumento dos pedidos fora da zona euro.

David Cabral Santos
06 de Setembro de 2021 às 12:40
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As encomendas à indústria na Alemanha atingiram máximos históricos em julho, segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas Destatis. Os pedidos de encomendas à indústria alemã aumentaram 3,4% em julho face ao mês anterior, superando largamente as expectativas apontadas, que previam uma quebra de 0,2%.

Os dados do Destatis indicam que, em julho, houve uma diminuição de 2,5% nas encomendas internamente, que foi compensada pelo aumento de 8% registado nas encomendas externas. Os novos pedidos vindos de países fora da zona euro aumentaram 15,7%, face a junho, enquanto os pedidos feitos pela zona euro caíram 4,1%. 

"Os novos pedidos atingiram o nível mais alto desde o início da série histórica em 1991. O recorde anterior havia sido alcançado em dezembro de 2017, antes do início da crise do coronavírus", refere o Destatis.

Em comparação com igual período do ano passado, os pedidos ajustados (em função do calendário e preço) aumentaram 24,4% em julho. O gabinete de estatísticas alemã diz ainda que os pedidos foram 15,7% superiores ao contabilizado em fevereiro de 2020, o último mês antes da pandemia da covid-19 atingir a Europa.

As fabricantes de bens intermediários tiveram uma queda de 0,5% no volume de pedidos na comparação com junho. Enquanto isso, as fabricantes de bens de capital aumentaram 5,4% e as fabricantes de bens de consumo viram as encomendas aumentar 7,5%.

A indústria alemã teve uma forte aceleração nos últimos meses, impulsionada pela procura externa numa altura em que a recuperação económica global está a ganhar terreno. Os fabricantes estão, no entanto, a lutar contra a escassez generalizada de peças e matérias-primas, o que tem atrapalhado a produção e aumentados os custos.

É o caso da indústria automóvel, com destaque para a Volkswagen, que limitou a produção de veículos em resposta à ausência de chips, que são cruciais tanto para os veículos convencionais como para os elétricos. 

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