Notícia
Chipre prestes a pedir resgate à zona euro
O Chipre vai pedir hoje um resgate aos parceiros da zona euro para apoiar o sistema bancário do país, disseram fontes diplomáticas europeias, citadas pela agência noticiosa France Presse.
25 de Junho de 2012 às 13:35
O pedido formal deverá ocorrer dentro de poucas horas, disse a mesma fonte, que falava com a agência noticiosa na manhã de hoje (hora de Bruxelas).
Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, disse em conferência de imprensa, em Bruxelas, não ter conhecimento de qualquer pedido de auxílio por parte de Chipre.
"Estamos a examinar todas as possibilidades", disse à France Presse uma fonte da representação permanente cipriota em Bruxelas, que mencionou a possibilidade de empréstimos bilaterais ou de um resgate limitado ao sector bancário sem, no entanto, comentar directamente a possibilidade do pedido de auxílio à zona euro.
Na passada semana, uma fonte diplomática europeia, em Bruxelas, tinha já alertado que o Chipre iria pedir o resgate, apontando a actual semana como o momento mais provável, numa informação que o governo cipriota não confirmou, tendo dito, no entanto, que se pedisse ajuda, o faria antes do final de Junho.
Até ao final deste mês, o Banco Popular Marfin, o segundo maior do Chipre, tem de ir buscar ao mercado 1,8 mil milhões de euros, para se recapitalizar.
Nicósia também deverá pedir emprestados à Rússia entre três e cinco mil milhões de euros, segundo notícias recentes na imprensa cipriota.
As verbas que Chipre necessita de pedir à zona euro, num processo que, a ocorrer, será semelhante ao auxílio à banca espanhola (cujo pedido será também hoje formulado), deverão também fixar-se entre os três e os cinco mil milhões de euros.
A agência de notação de risco Fitch reviu hoje em baixa, para a 'lixo', ou 'junk', a dívida soberana cipriota, de "BBB menos" para "BB mais", devido às preocupações cada vez maiores com o sistema bancário cipriota.
Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, disse em conferência de imprensa, em Bruxelas, não ter conhecimento de qualquer pedido de auxílio por parte de Chipre.
Na passada semana, uma fonte diplomática europeia, em Bruxelas, tinha já alertado que o Chipre iria pedir o resgate, apontando a actual semana como o momento mais provável, numa informação que o governo cipriota não confirmou, tendo dito, no entanto, que se pedisse ajuda, o faria antes do final de Junho.
Até ao final deste mês, o Banco Popular Marfin, o segundo maior do Chipre, tem de ir buscar ao mercado 1,8 mil milhões de euros, para se recapitalizar.
Nicósia também deverá pedir emprestados à Rússia entre três e cinco mil milhões de euros, segundo notícias recentes na imprensa cipriota.
As verbas que Chipre necessita de pedir à zona euro, num processo que, a ocorrer, será semelhante ao auxílio à banca espanhola (cujo pedido será também hoje formulado), deverão também fixar-se entre os três e os cinco mil milhões de euros.
A agência de notação de risco Fitch reviu hoje em baixa, para a 'lixo', ou 'junk', a dívida soberana cipriota, de "BBB menos" para "BB mais", devido às preocupações cada vez maiores com o sistema bancário cipriota.