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Bundesbank afasta necessidade de estímulos orçamentais imediatos

Banco central alemão não vê necessidade de estímulos económicos no país germânico, por enquanto, apesar da força da maior economia da Zona Euro ter encolhido no segundo trimestre deste ano.

Bloomberg
22 de Agosto de 2019 às 18:24
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O banco central germânico Bundesbank não considera necessário um aumento imediato da despesa pública alemã, admitido pelo ministro das Finanças, Olaf Scholz, no passado domingo, 18 de agosto, para fazer face à desaceleração económica do país e aos receios que um cenário de crise possam tornar-se reais, de acordo com a Bloomberg.

Também a chanceler alemã Angela Merkel tinha admitido na semana passada que, apesar da economia estar "a entrar numa fase difícil", sublinhou que não vê necessidade de estímulos orçamentais imediatos.

Os economistas do banco central da Alemanha preveem que o crescimento do PIB possa voltar a cair 0,1% no terceiro trimestre deste ano, o mesmo ritmo de desaceleração dos três meses anteriores. Em contexto económico, dois trimestres seguidos de contração significa que a economia está em recessão técnica. 

Apesar disso, o endividamento da economia deverá descer de 60,9% do PIB em 2018, para 58% em 2019, ficando abaixo do limite de 60% definido pelas regras europeias e dando por isso ao país mais margem para aumentar os gastos.

Mesmo com os juros da dívida soberana abaixo de zero, o Governo tem sido relutante em abandonar a política de orçamento equilibrado. Contudo, está de olho em medidas mais extremas, caso o gatilho da recessão comece a ser apertado. 
Nesse sentido, Olaf Scholz mostrou-se confiante que a Alemanha está preparada para combater uma crise "com toda a força".

Na semana passada, a revista Der Spiegel avançou que o governo alemão poderá estar à beira de uma espécie de revolução orçamental e abdicar, pelo menos durante um período limitado de tempo, da regra dos orçamentos equilibrados.

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