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Desemprego registado interrompe queda de oito meses e volta a subir em dezembro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego regressou às subidas no final do ano passado, depois de oito meses consecutivos de descidas.

Os dados do Eurostat mostram que 6% das mulheres ficaram sem emprego na primeira vaga da pandemia. Foi uma das maiores quebras na UE.
Pedro Catarino
20 de Janeiro de 2022 às 10:47
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O número de pessoas inscritas nos centros de emprego interrompeu em dezembro a descida que já se verificava há oito meses consecutivos.

De acordo com a síntese mensal do Instituto de Emprego e Formação Profissional, no mês de dezembro do ano passado, estavam inscritas nos centros de emprego 347.959. Comparando com o mesmo mês de 2020, verifica-se uma redução de 13,5%, mas comparando com o mês de novembro, trata-se de um aumento ligeiro de 0,6%. Em termos absolutos, há menos 54.295 face a dezembro de 2020 e mais 2.075 comparando com o mês anterior.

Segundo uma nota do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social "é habitual existir um aumento do desemprego registado entre novembro e dezembro", detalhando que "desde 2008, isso ocorreu em 10 anos num total de 14."


Para a descida verificada em termos homólogos, contribuíram a "os grupos dos indivíduos que estão inscritos há menos de um ano (-75.376), os indivíduos que procuram novo emprego (-52.366) e os com idade igual ou superior a 25 anos (-42.064)", explica o IEFP.

Em termos de grupo etário, o MTSSS destaca a descida entre os jovens, ou seja, pessoas com menos de 25 anos. "O desemprego jovem regista uma diminuição de 5,1% em dezembro face a novembro (-1.952 pessoas) para 36.157 jovens, e de -25,3% (12,2 mil pessoas) face ao período homólogo", indica o comunicado do gabinete de Ana Mendes Godinho.

Algarve, Alentejo e Açores sobem

Por regiões, e comparando com o mês de novembro, o Algarve, o Alentejo e os Açores apresentaram uma subida no número de pessoas inscritas, com um aumento de 10,4%, 3,2% e 0,9%, respetivamente. Todas as restantes regiões registaram uma diminuição do número de inscritos.

Em termos homólogos, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões, ", com destaque para o Algarve (-21,5%) e
a região autónoma da Madeira (-28,0%)", refere o IEFP.



(Notícia atualizada às 11:30)
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