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Desempregados inscritos no IEFP sobem pelo quinto mês e ultrapassam 300 mil

Os centros de emprego fecharam o ano com 307 mil desempregados inscritos no final de dezembro, depois de cinco subidas consecutivas em cadeia, entre agosto e dezembro. Trata-se de uma nova subida de 3,4% face a novembro. Em termos homólogos, o número cai 12%. Governo destaca "melhor ano".

No segundo ano da pandemia (2021), o mercado de trabalho conseguiu absorver uma maior fatia de inativos e de desempregados.
João Cortesão
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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu em dezembro pelo quinto mês consecutivo, ultrapassando de novo a fasquia dos 300 mil.

Por isso, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) fechou o ano com 307 mil desempregados inscritos no final de dezembro, segundo dados divulgados esta segunda-feira.

Isto representa um aumento de 3,4% face ao mês de novembro, mas ainda uma quebra de 11,8% em termos homólogos, ou seja, quando comparado com dezembro de 2021.






Os dados do IEFP agora divulgados também mostram que ao longo do mês de dezembro se inscreveram nos centros de emprego 44 mil pessoas, o que representa uma quebra de 19% face a novembro mas um aumento de 11,5% em termos homólogos.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que são ajustados de sazonalidade (ou seja, descontando a subida que tipicamente se verifica no inverno), apontam para uma subida em cadeia da taxa de desemprego em novembro (e não em dezembro).

Governo destaca "melhor ano em termos de desemprego registado"

Numa nota enviada à comunicação social, o Ministério do Trabalho (MTSSS) não comenta a subida em cadeia (registada de mês para mês), focando-se antes na quebra em termos homólogos.

O Governo começa por dizer que "o número de desempregados inscritos no IEFP em dezembro (307.005 pessoas) foi o mais baixo, neste mês, nos últimos 30 anos", sublinhando a redução homóloga de 11,8%.

"O ano de 2022 foi, no geral, o melhor ano em termos de desemprego registado, tendo assinalado, desde março de 2022, valores sistematicamente mais baixos do que os valores homólogos de 2019. No desemprego jovem registado, 2022 foi também, no geral, o melhor ano, com valores sistematicamente mais baixos do que os valores homólogos de 2019, exceto nos meses de janeiro e junho", diz o Governo.

A evolução do desemprego registado ao longo do tempo pode ser analisada no gráfico (em cima) que começa em outubro de 2014.

Notícia atualizada pelas 10:34 com mais informação

 



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