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Ofertas de emprego caem para 3% na Zona Euro no segundo trimestre

Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a taxa de ofertas de emprego aumentou em quatro Estados-Membros, entre eles Portugal, Grécia, Chipre e Itália.

João Cortesão
14 de Setembro de 2023 às 10:40
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De acordo com os mais recentes dado do Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia (UE) , a taxa de ofertas de emprego situou-se nos 3% na Zona Euro no segundo trimestre de 2023, face aos 3,2% registados no período homólogo de 2022. Os setores de atividade com mais vagas foram a indústria e construção (2,6%) e os serviços (3,3%).

Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a taxa de ofertas de emprego aumentou em quatro Estados-Membros, manteve-se estável em noutros e diminuiu em 19.

Os aumentos foram observados na Grécia (+0,4 pontos percentuais), Chipre (+0,2 pp), Portugal e Itália (ambos +0,1 pp). os maiores recuos foram registados na Chéquia (1,2 pp), Dinamarca, Luxemburgo e Finlândia (-0,8 pp nos três).

No que diz respeito ao total da UE, os empregos vagos situaram-se nos 2,7% entre abril e junho deste ano, abaixo dos 2,8% no trimestre anterior e dos 3% do mesmo período de 2022. No grupo dos 27, a taxa de ofertas de emprego foi de 2,4% na indústria e construção e de 3% nos serviços.

Entre os Estados-Membros para os quais estão disponíveis dados comparáveis, as taxas de ofertas de emprego mais elevadas no segundo trimestre de 2023 foram registadas nos Países Baixos (4,7%), na Bélgica (4,6%) e na Áustria (4,4%).

Em contrapartida, as taxas mais baixas foram observadas na Bulgária e na Roménia (0,8% em ambos), em Espanha e na Polónia (0,9% em ambos) e na Eslováquia (1%).

As taxas de ofertas de emprego mais elevadas, tanto na UE como na Zona Euro foram registadas nas atividades administrativas e de serviços de apoio, que incluem agências de trabalho temporário (4,5% na Zona Euro, 4,3% na UE).

Seguem-se as atividades profissionais, científicas e técnicas (4% na Zona Euro, 3,7% na UE), construção (4% na Zona Euroo, 3,6% na UE), atividades de alojamento e restauração (3,9% na Zona Euro, 3,7% na UE) e o setor de informação e comunicação" (3,4% na Zona Euro, 3,1% na UE).
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