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Emprego recupera níveis do pré-pandemia

No segundo trimestre deste ano, o emprego regressou, pela primeira vez, ao pré-pandemia. Número de pessoas empregadas cresceu 0,8% face ao mesmo trimestre de 2019. Taxa de desemprego do segundo trimestre foi de 6,7%.

A prestação tem como referência o limiar de pobreza, mas não assegura que todos os beneficiários superem o limiar de 501 euros.
João Cortesão
11 de Agosto de 2021 às 11:17
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O emprego recuperou, pela primeira vez, os níveis anteriores à pandemia no segundo trimestre deste ano, com a população empregada a subir 0,8% face ao mesmo período de 2019, divulgou o INE.

Segundo as estatísticas de emprego divulgadas nesta quarta-feira, 11 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no segundo trimestre deste ano havia mais 36,3 mil (mais 0,8%) pessoas empregadas do que nos mesmos três meses de 2019.

Comparando com o segundo trimestre de 2020, a população empregada aumentou 4,5% (ou 208,9 mil). Em relação ao período entre janeiro e março, período do segundo confinamento, a população empregada aumentou 2,8% (ou 128,9 mil). Há agora cerca de 4,8 milhões de pessoas empregadas, diz o INE. 

Além disso, menos 680,3 mil pessoas (-63,1%) estiveram ausentes do trabalho em relação ao segundo trimestre de 2020 (o do primeiro confinamento) e 
237,9 mil pessoas (-37,5%) estiveram ausentes face ao primeiro trimestre deste ano (que corresponde ao segundo confinamento).

Dentro deste grupo estão as pessoas em lay-off e esse era, desde o início da pandemia até ao primeiro trimestre, o principal motivo para a ausência de trabalho. No entanto, segundo o INE, isso já não aconteceu no segundo trimestre deste ano. "Doença, acidente ou incapacidade temporária foi o principal motivo [para a ausência ao trabalho], à semelhança do que usualmente se observa em segundos trimestres", lê-se no destaque da autoridade estatística.

Nesse sentido, o volume de horas efetivamente trabalhadas registou um acréscimo trimestral de 10,6% e um aumento homólogo de 32,1%. Em média, cada pessoa empregada trabalhou 35 horas por semana, uma subida de três horas por semana face ao trimestre anterior. 

Taxa de desemprego nos 6,7%

Já a população desempregada, estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 0,4% face ao primeiro trimestre, mas aumentou 24,2% relativamente ao segundo trimestre de 2020.

Recorde-se que nesse período o número de pessoas desempregadas foi influenciado por questões metodológicas e que passaram, por exemplo, pelo facto de o INE ter considerado pessoas desempregadas como inativas, por não terem cumprido uma condição para serem classificadas estatisticamente como desempregadas: ter procurado ativamente um emprego durante os últimos 30 dias.

Já a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais ao do trimestre anterior e superior em 1 ponto percentual ao do trimestre homólogo de 2020.

A taxa de desemprego continua a ser superior, em 0,3 pontos percentuais à do segundo trimestre de 2019.

A subutilização do trabalho abrangeu 654,2 mil pessoas, tendo diminuído 12,3% (92,2 mil) em relação ao trimestre anterior e 12,2% (90,9 mil) relativamente ao período homólogo. De igual modo, também a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 12,3%, diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (1,8 pontos percentuais) como ao homólogo (2 pontos percentuais).

Em grande medida, a diminuição homóloga desta taxa esteve associada à redução do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuraram emprego.
A população inativa com 16 e mais anos (3 645,1 mil pessoas) diminuiu 2,9% (107,8 mil) relativamente ao trimestre anterior e 6,7% (260,3 mil) em relação ao trimestre homólogo.

(Notícia atualizada às 12:00 com mais informação)
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