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Desemprego em Espanha regressa a níveis de 2010

O efeito da sazonalidade ajudou a taxa trimestral de desemprego a cair para os 20%, um ponto percentual abaixo do primeiro trimestre. Contudo, a criação de emprego ficou abaixo do previsto.

14 Mariano Rajoy – Espanha – 78,18 mil euros
REUTERS
28 de Julho de 2016 às 13:04
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A tendência de queda da taxa de desemprego em Espanha continua, com o segundo trimestre a atingir a marca dos 20% pela primeira vez desde o Verão de 2010, com o efeito da sazonalidade a contribuir positivamente para a melhoria do mercado de trabalho.


Os números foram dados a conhecer esta quinta-feira, 28 de Julho, pelo gabinete estatístico espanhol através do Inquérito à População Activa, que e aponta para uma queda da taxa de desemprego em um ponto percentual entre o primeiro e o segundo trimestre.

De acordo com a imprensa local, o comportamento antecipa a possibilidade de a taxa do terceiro trimestre poder apresentar um valor inferior a 20% pela primeira vez em seis anos.


O número de desempregados reduziu-se entre Abril e Junho em 216.700 pessoas. Ainda assim, Espanha continua a ter uma das mais altas taxas de desemprego entre os 28 países da União Europeia – a segunda mais elevada -, com 4,574 milhões de desempregados registados entre Abril e Junho.


Os postos de trabalho criados ascenderam a 271.400, abaixo dos 450 mil esperados pelo Governo. A taxa anual de emprego ficou no segundo trimestre nos 2,43%, mais baixa que a registada nos períodos homólogos de 2014 e 2015. Há 18,3 milhões de pessoas empregadas no país.


As regiões das Baleares, Catalunha e Murcia aportaram os maiores contributos positivos na criação de emprego, que se deveu totalmente ao sector privado – no Estado, o emprego reduziu-se em 38.700 pessoas.

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