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Imigrantes são já 10% dos trabalhadores que contribuem para a Segurança Social

No Parlamento, Ana Mendes Godinho disse que o número de trabalhadores estrangeiros que contribuem para a Segurança Social subiu quase 150% em seis anos.

As regras do subsídio de desemprego e do rendimento social de inserção deverão ser revistas de forma definitiva depois da apresentação da estratégia contra a pobreza, disse a ministra.
António Pedro Santos/Lusa
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O número de trabalhadores estrangeiros que contribuem para a Segurança Social subiu 148% em oito anos para um total de 473 mil pessoas, ou seja, para cerca de 10% do total de trabalhadores com descontos.

Os dados foram apresentados esta quarta-feira pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, no Parlamento, onde está a apresentar, na generalidade, o orçamento do Estado para 2022.

"Tínhamos em 2015 191 mil estrangeiros a contribuírem para a Segurança Social. Neste momento temos 473 mil", segundo dados de 2021, disse Ana Mendes Godinho. Desta forma, "10% das pessoas que estão a contribuir para a Segurança Social são cidadãos estrangeiros imigrantes que fazem parte deste esforço colectivo", concluiu.

As contribuições dos imigrantes traduzem-se em "1300 milhões de euros", concretizou.

Já antes a ministra do Trabalho tinha dito que há 4,7 milhões de trabalhadores ativos inscritos na Segurança Social, ou seja, 77% da população ativa.

Ana Mendes Godinho atribui o "valor recorde" de 58 mil milhões de salários declarados à Segurança Social à "criação de emprego" e às pessoas que "entraram no sistema durante a pandemia".

No entanto, é natural que o número de inscritos na Segurança Social aumente de ano para ano uma vez que todos os novos funcionários públicos contratados desde 2006 se inscrevem na Segurança Social, e não para a CGA (que é agora um grupo fechado).

Tal como o Negócios noticiou recentemente, metade dos trabalhadores do Estado estão na Segurança Social.

 

1.400 refugiados encontraram emprego

Ana Mendes Godinho disse também que há 1.400 refugiados com contrato de trabalho assinado e  que 5.700 estão em cursos de língua portuguesa.

Portugal já deu 33 mil pedidos de protecção temporária aos refugiados da guerra da Ucrânia, cerca de 21 mil com mais de 18 anos.

Notícia atualizada pelas 12:18 com o valor das contribuições dos imigrantes.

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