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Turismo residencial de luxo cai 3% em Portugal

O turismo residencial de luxo em Portugal registou uma quebra entre 2 e 3%, em 2009, tendo sofrido menos com a crise do o sector do imobiliário no geral. Ole Jespersen, director do IRG, explicou que os clientes, deste segmento, devido à crise, já não querem falar em casas de luxo, mas querem falar de qualidade aliada a serviços .

16 de Junho de 2010 às 18:45
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O turismo residencial de luxo em Portugal registou uma quebra entre 2 e 3%, em 2009, tendo sofrido menos com a crise do o sector do imobiliário no geral. Ole Jespersen, director do IRG, explicou que os clientes, deste segmento, “devido à crise, já não querem falar em casas de luxo, mas querem falar de qualidade aliada a serviços”.

O sector imobiliário nacional terá caído entre 6 e 7%, no ano passado, acima do registado no segmento considerado de turismo residencial de luxo.

Na 4ª edição do estudo: “Portugal: The Luxury Residencial Tourism Market 2010”, a IRG e a Prime Yield destacaram, em 2009, a região Estoril/Cascais onde os lotes e terrenos alcançaram os valores mais altos, tendo atingido os 1.766 euros por metro quadrado.

No entanto, o Triangulo Dourado (Quinta do Lago, Vale do Lobo, Almancil) continua a ser o local onde os lotes e terrenos são mais caros, podendo atingir os 5,2 mil euros por metro quadrado.

As maiores subidas de preços ocorreram nos lotes e terrenos, sendo os valores praticados no segmento de resorts turísticos 10% superiores, em média, aos praticados nos condomínios turísticos. Os preços variam entre os 1.765,98 e os 1.580,41, respectivamente.

Os valores das transacções de apartamentos em resorts turísticos caíram 5 e 7%, no Sotavento Algarvio e na Costa de Prata, respectivamente, segundo o mesmo estudo.

Durante este período de conjuntura adversa, “Portugal tem-se portado muito bem quando comparado com a concorrência”, disse Ole Jespersen, num encontro com jornalistas. O mesmo responsável recordou que Portugal não aumentou os preços como a Espanha, mas “agora não está a ficar inundado por um mercado de propriedades baratas”.

Para o director do IRG, esta é uma oportunidade para “Portugal se reposicionar e oferecer condomínios selectivos, com serviços de excelência”.

Ole Jepersen recordou que muitos dos projectos de Potencial de Interesse Nacional (PIN) que ainda não arrancaram “poderiam readaptar-se à nova realidade”, porque os clientes querem “qualidade de topo, sustentável e já não compram 30 casas, são mais selectivos”.

No entanto, “ainda falta a Portugal serviços de qualidade 5 estrelas”, o que tem levado a que cadeias hoteleiras internacionais tenham desistido de projectos no mercado nacional.

Ainda sem previsões concretas para 2010, a IRG e a Prime Yield admitem que têm mais solicitações, estando optimistas, uma vez que “há um aliviar da rigidez do crédito”.

Já este ano, houve uma transacção na Quinta do Lago, no Algarve, de 10 milhões de euros, “o que é um sinal da recuperação do mercado”, acrescentou o director do IRG.

“Agora temos clientes de 60 nacionalidades diferentes, antes tínhamos 30”, contou Ole Jespersen. Além dos já habituais ingleses e irlandeses, tem havido uma maior procura por parte de brasileiros e de angolanos.

O estudo analisou as regiões da Costa de Prata (Óbidos, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Estoril/Cascais, Costa Azul (Almada, Seixal, Moita, Barreiro, Montijo, Alcochete, Sesimbra, Setúbal, Alcácer e Grândola) Algarve que dividiram em Sotavento, Triangulo Dourado (Quinta do Lago, Vale do Lobo, Almancil), Vilamoura e Barlavento.

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