Notícia
O mito "Abençoado"
"Abençoado". É esta a tradução do seu nome em Suaíli, um dos dialectos do Quénia, o país do pai. Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu, no Havai, a 4 de Agosto de 1961. Tem 47 anos e pode tornar-se no primeiro afro-americano a chegar à Casa Branca.
24 de Outubro de 2008 às 16:15
“Abençoado”. É esta a tradução do seu nome em Suaíli, um dos dialectos do Quénia, o país do pai. Barack Hussein Obama nasceu em Honolulu, no Havai, a 4 de Agosto de 1961. Tem 47 anos e pode tornar-se no primeiro afro-americano a chegar à Casa Branca.
"Sou filho de um homem negro do Quénia e de uma mulher branca do Kansas. Fui criado com a ajuda de um avô negro que sobreviveu à depressão e combateu no exército de Patton durante a Segunda Guerra Mundial, e de uma avó branca que trabalhou numa linha de montagem de bombardeiros, em Fort Leavenworth”, sintetiza o próprio.
O resto é a história de uma criança que vive na Indonésia com a mãe e o padrasto, passa a adolescência no Havai com os avós, experimenta haxixe e cocaína, forma-se em direito na reconhecida Universidade Harvard, assume uma carreira de professor universitário e chega a senador pelo Illinois em 2004. Antes disso, em 1992, casa-se com Michelle, de quem tem duas filhas: Malia, de nove anos, e Sasha de seis.
Entretanto, na Convenção Nacional Democrata de 2004, Barack Obama deixa o partido e o país deliciados com o brilhantismo do seu discurso. “Não há uma América liberal e uma América conservadora. Há, isso sim, os Estados Unidos da América. Não há uma América preta e uma América branca e uma América latina e uma América asiática. Há os Estados Unidos da América”, rematou perante o entusiasmo de milhares de delegados.
Hoje, depois de um duelo extremamente disputado com Hillary Clinton pela nomeação democrata, Barack Obama está bem lançado para substituir George W.Bush na presidência dos Estados Unidos. É isso que esperam os milhares de apoiantes que tem angariado dentro e fora das fronteiras americanas. O seu “Yes, We Can”, imortalizado durante as primárias, correu o mundo e ajudou-o a vender a imagem que sempre quis passar: o candidato da mudança.
"Sou filho de um homem negro do Quénia e de uma mulher branca do Kansas. Fui criado com a ajuda de um avô negro que sobreviveu à depressão e combateu no exército de Patton durante a Segunda Guerra Mundial, e de uma avó branca que trabalhou numa linha de montagem de bombardeiros, em Fort Leavenworth”, sintetiza o próprio.
Entretanto, na Convenção Nacional Democrata de 2004, Barack Obama deixa o partido e o país deliciados com o brilhantismo do seu discurso. “Não há uma América liberal e uma América conservadora. Há, isso sim, os Estados Unidos da América. Não há uma América preta e uma América branca e uma América latina e uma América asiática. Há os Estados Unidos da América”, rematou perante o entusiasmo de milhares de delegados.
Hoje, depois de um duelo extremamente disputado com Hillary Clinton pela nomeação democrata, Barack Obama está bem lançado para substituir George W.Bush na presidência dos Estados Unidos. É isso que esperam os milhares de apoiantes que tem angariado dentro e fora das fronteiras americanas. O seu “Yes, We Can”, imortalizado durante as primárias, correu o mundo e ajudou-o a vender a imagem que sempre quis passar: o candidato da mudança.