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Mais de um quinto das escolas vai poder escolher o que ensinar
O projecto piloto da flexibilidade curricular vai abranger 230 escolas já no próximo ano lectivo. Destas, 171 são públicas, o que corresponde a 21% da oferta.
O projecto-piloto da flexibilidade curricular vai abranger, já no próximo ano lectivo, 230 escolas. Destas, 171 são escolas públicas, o que corresponde a 21% da rede de oferta pública existente.
A informação foi avançada pelo Ministério da Educação ao Público, que explica que as escolas abrangidas terão apenas uma obrigação: a integração na matriz curricular de duas novas áreas: cidadania e desenvolvimento e tecnologias de informação e comunicação (TIC). Se assim o entenderem, vão ter 25% do tempo de aulas para tentar levar por diante novas formas de ensinar.
O que, segundo o Governo, poderá passar pela alternância entre estudos tradicionais e semanas em que toda a escola e várias disciplinas se dedicam a trabalhar em conjunto um só tema, como "a Europa" ou a "crise dos refugiados", experiência que segundo o Público está a ser seguida na Finlândia.
O novo modelo só será aplicado no primeiro ano de cada ciclo de escolaridade (1.º, 5.º, 7.º e 10.º).
Lista de escolas publicada "nos próximos dias"
Ao diário, o Governo também explica que a lista com os nomes dos estabelecimentos deverá "ser publicada nos próximos dias" no site da Direcção-Geral da Educação.
Citado pelo mesmo jornal, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Paus, Jorge Ascensão, mostrou-se "apreensivo" pelo facto de nem o ministério nem as escolas estarem a informar os encarregados de educação sobre quem será abrangido por estas mudanças.
"Os pais têm o direito de saber o que vai acontecer no próximo ano lectivo e isso não está a acontecer", refere Jorge Ascenção.