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Este é o momento certo para investir na sua formação

O MBA dá-lhe o empurrão que precisa para aumentar a sua visibilidade no mercado de trabalho e abraçar novos desafios em tempos de crise

Este é o momento certo para investir na sua formação
05 de Abril de 2011 às 09:00
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MBA | Não é uma 'galinha de ovos de ouro' mas amplia as hipóteses de empregabilidade.
As alturas de crise são as ideais para melhorar os seus conhecimentos de estratégia, liderança, macroeconomia, gestão, tudo matérias abordadas num bom programa de MBA. "Além de aumentar as competências técnicas e as denominadas 'soft skills', o MBA alarga também a rede de contactos, o que profissionalmente é vantajoso, para quem quer reposicionar-me no mercado de trabalho", confirma Guilhermina Vaz Monteiro, managing partner da Horton International. Reforçar os seus conhecimentos nestas áreas vai torná-lo mais relevante e atractivo aos olhos das empresas.

"É sobretudo em épocas de crise, em que a procura suplanta a oferta, que o investimento num MBA é considerado um factor que diferencia positivamente os profissionais", confirma José Miguel Pinto dos Santos, responsável do Executive MBA AESE/IESE.

Um MBA prepara-o para a vida, dá-lhe competências de gestão, credibilidade e uma rede de contactos de valor incalculável. Várias pesquisas feitas no passado em períodos de crise demonstram que mesmo quem fez MBA nos anos mais complicados, conseguiu bons empregos.
Após o 11 de Setembro de 2001, por exemplo, mais de 90% dos MBA conseguiram emprego. A globalização aumentou exponencialmente a procura de talento, tornando o MbA mais, e mais, relevante num mundo em mudança constante.

Se está empregado é a altura certa de negociar com a empresa o financiamento do MBA. "A tendência é que haja cada vez mais empresas a financiar um MBA a pessoas que são vistas como hy-flyers e que se encontram em planos de sucessão em várias áreas", confirma Maria da Glória Ribeiro, managing partner da Amrop. Se é um recurso tão importante que a empresa quer reter a todo o custo, certamente que irá ajudá-lo a desenvolver todo o tipo de competências e know-how para vingar noutras áreas, que lhe possam ser úteis para a ajudar a chegar ao próximo nível. "Quando termina um MBA o aluno tem necessariamente uma vontade de por em prática uma série de conceitos vencedores e se lhe for dada essa oportunidade a organização beneficiará em muito com esta dinâmica", explica Guilhermina Vaz Monteiro.

O MBA alarga a rede de contactos, o que é vantajoso para quem reposicionar-se no mercado.

Guilhermina Vaz Monteiro
Horton International
E lembre-se que as crises não duram para sempre e assim que a situação económica melhorar as suas novas competências serão um excelente cartão de visita no mercado de trabalho. António Nogueira da Costa, responsável do ieMBA, da Escuela de Negocios Caixa Nueva, não tem dúvidas de que quando esta situação passar, os MBA encontrar-se-ão em melhor posição para defrontar os novos e maiores desafios profissionais, porque uma boa formação de base e enriquecida com a experiência de professores e colegas são factores diferenciadores.

"UM MBA não é a 'galinha dos ovos de ouro' para quem tem como único propósito mudar a vida de imediato para melhor, mas amplia as hipóteses de empregabilidade", assegura Guilhermina Vaz Monteiro. Além de ser expectável que as empresas retomem em breve ciclos de contratação, será necessário que essas contratações aportem valor, e um bom MBA estará apto a fazê-lo. "As ferramentas teórico práticas e a capacidade de intervir na realidade de forma diferente faz com que um MBA dedicado e trabalhador faça a diferença onde quer que esteja", acrescenta Fernando Neves de Almeida, senior partner da Boyden Internacional.



Mulheres ainda estão em minoria

Se os homens continuam em franca maioria nos conselhos de administração das empresas, não é de estranhar que também estejam em maioria nos programas de MBA.

O sexo masculino tem geralmente mais ambição, disponibilidade e probabilidades de chegar aos órgãos decisores das empresas, o que faz com que a sua motivação para investir numa formação tão exigente seja maior. Por outro lado, por serem programas que exigem maturidade e experiência, a idade em que se faz geralmente um MBA, depois dos 30 anos, coincide precisamente com a fase da vida em que as mulheres, ou se preparam para ser mães, ou já o são, o que torna muito difícil abarcar mais uma tarefa na sua já ocupada vida. E como dizem a maioria dos ex-alunos, um MBA não deve ser encarado apenas como mais uma tarefa a juntar a todas as outras, pois é demasiado intenso e absorvente para ser vivido dessa forma.

Mas as escolas têm feito esforços notórios para atrair e incluir mais mulheres nos seus programas, até porque consideram que a sua presença garante maior diversidade e sensibilidade ao mundo da gestão . Neste sentido, a Lusófona oferece aos alunos ferramentas online para que seja possível fazer parte do trabalho em qualquer horário e sem necessidade de deslocação; a EGE tem vindo a apostar numa formação modular que permite aos alunos construir o seu percurso de acordo com as necessidades e disponibilidades pessoais e profissionais; e a AESE criou uma bolsa de babysitting, para distinguir positivamente as mães de crianças até aos 10 anos, que queiram investir no programa. Estes são apenas alguns exemplos de como as escolas de negócios estão empenhadas em atrair mais mulheres para os seus MBA.

E existem já resultados interessantes. Na EGP, por exemplo, há 42% de mulheres no Magellan MBA (full-time), sendo a sua participação no MBA Executivo (part-time) de 30%. A Escuela de Negocios Caixa Nueva já teve uma edição em que as mulheres estavam em maioria. Números que provam que algo já começa a mudar.


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