Notícia
Ximenes Belo agradece contributo de Sampaio para a causa timorense
O antigo bispo de Díli, presente no velório de Jorge Sampaio, deixou um agradecimento "sincero e profundo" à contribuição do ex-Presidente da República para a independência de Timor..
11 de Setembro de 2021 às 17:30
O bispo Ximenes Belo agradeceu este sábado o contributo de Jorge Sampaio para "a independência de Timor", dizendo estar "triste e comovido" com a morte do antigo Presidente da República português.
O antigo bispo de Díli, que em 1996 recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com José Ramos Horta, marcou este sábado presença no antigo picadeiro real, onde decorre o velório de Jorge Sampaio.
"O nosso agradecimento sincero e profundo à contribuição que sua excelência deu para a independência de Timor", afirmou aos jornalistas à saída, agradecendo particularmente a condecoração da Ordem Infante que recebeu de Jorge Sampaio.
Questionado se o antigo chefe de Estado foi decisivo para a independência de Timor-Leste, Ximenes Belo concordou, ressalvando que teve esse papel "entre outras personalidades portuguesas". "Estamos tristes e estamos comovidos", sublinhou.
Pela mesma altura, esteve também presente no velório o presidente do Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste, Aniceto Guterres Lopes.
Já passava das 16:00 quando uma comitiva timorense chegou a local onde decorrem as cerimónias fúnebres, tendo sido recebidos na entrada pelo filho do antigo chefe de Estado, André Sampaio.
Aniceto Guterres Lopes já se encontrava em Portugal tendo, de acordo com página do Parlamento português, sido recebido pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, na sexta-feira por ocasião da sua passagem por Lisboa.
Durante a tarde, foram sempre chegando ao antigo picadeiro real anónimos e figuras de diferentes áreas da sociedade, entre as quais a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, o antigo ministro do CDS-PP Pires de Lima, o ex-coordenador da task force da vacinação, Francisco Ramos, os socialistas Edite Estrela, Jorge Lacão e Pedro Silva Pereira, a jornalista Clara Ferreira Alves e ainda o antigo treinador de futebol Toni.
Depois das comitivas do Bloco de Esquerda, PCP, PAN e Iniciativa Liberal que estiverem presentes ao final da manhã, da parte da tarde, pelo PS, estiveram no velório de Jorge Sampaio os secretários nacionais Maria da Luz Rosinha e Pedro Cegonho, o líder da JS, Miguel Costa Matos e líder das mulheres socialistas, Elza Pais.
Na porta principal, por onde entravam todos os que quiserem prestar homenagem a Jorge Sampaio, havia um controlo de segurança com detetores de metais.
Desde que abriram as portas do antigo picadeiro tem sido constante a chegada de muitos ramos e coroas de flores para homenagear Jorge Sampaio na sua partida.
Jorge Sampaio, antigo secretário-geral do PS (1989/1992) e Presidente da República (1996/2006), morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias.
O Governo decretou três dias de luto nacional, entre hoje e segunda-feira, e cerimónias fúnebres de Estado.
Hoje decorre, até às 23:00, o velório, enquanto o funeral, com honras de Estado, se realiza no domingo, antecedido por uma homenagem no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
O antigo bispo de Díli, que em 1996 recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com José Ramos Horta, marcou este sábado presença no antigo picadeiro real, onde decorre o velório de Jorge Sampaio.
Questionado se o antigo chefe de Estado foi decisivo para a independência de Timor-Leste, Ximenes Belo concordou, ressalvando que teve esse papel "entre outras personalidades portuguesas". "Estamos tristes e estamos comovidos", sublinhou.
Pela mesma altura, esteve também presente no velório o presidente do Parlamento Nacional da República Democrática de Timor-Leste, Aniceto Guterres Lopes.
Já passava das 16:00 quando uma comitiva timorense chegou a local onde decorrem as cerimónias fúnebres, tendo sido recebidos na entrada pelo filho do antigo chefe de Estado, André Sampaio.
Aniceto Guterres Lopes já se encontrava em Portugal tendo, de acordo com página do Parlamento português, sido recebido pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, na sexta-feira por ocasião da sua passagem por Lisboa.
Durante a tarde, foram sempre chegando ao antigo picadeiro real anónimos e figuras de diferentes áreas da sociedade, entre as quais a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, o antigo ministro do CDS-PP Pires de Lima, o ex-coordenador da task force da vacinação, Francisco Ramos, os socialistas Edite Estrela, Jorge Lacão e Pedro Silva Pereira, a jornalista Clara Ferreira Alves e ainda o antigo treinador de futebol Toni.
Depois das comitivas do Bloco de Esquerda, PCP, PAN e Iniciativa Liberal que estiverem presentes ao final da manhã, da parte da tarde, pelo PS, estiveram no velório de Jorge Sampaio os secretários nacionais Maria da Luz Rosinha e Pedro Cegonho, o líder da JS, Miguel Costa Matos e líder das mulheres socialistas, Elza Pais.
Na porta principal, por onde entravam todos os que quiserem prestar homenagem a Jorge Sampaio, havia um controlo de segurança com detetores de metais.
Desde que abriram as portas do antigo picadeiro tem sido constante a chegada de muitos ramos e coroas de flores para homenagear Jorge Sampaio na sua partida.
Jorge Sampaio, antigo secretário-geral do PS (1989/1992) e Presidente da República (1996/2006), morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias.
O Governo decretou três dias de luto nacional, entre hoje e segunda-feira, e cerimónias fúnebres de Estado.
Hoje decorre, até às 23:00, o velório, enquanto o funeral, com honras de Estado, se realiza no domingo, antecedido por uma homenagem no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.