Notícia
Washington defende que Al Jazeera deve poder transmitir em Israel
O Governo israelita aprovou este domingo o encerramento da estação, muito ativa na cobertura da guerra em Gaza, por "prejudicar a segurança do Estado".
07 de Maio de 2024 às 07:41
O Governo dos EUA manifestou esta segunda-feira apoio à Al Jazeera, que domingo deixou de transmitir em Israel, defendendo que a estação do Qatar deve pode operar em território israelita, tal como faz em outras nações da região.
"A Al Jazeera deveria poder operar em Israel da mesma forma que opera em outros países da região. Continuaremos a apoiar os defensores dos 'media' livres e independentes em todo o mundo", sublinhou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, em conferência de imprensa.
Miller garantiu que a administração liderada pelo democrata Joe Biden é contra o bloqueio e está preocupada com a decisão das autoridades israelitas.
O Governo israelita aprovou este domingo o encerramento da estação, muito ativa na cobertura da guerra em Gaza, por "prejudicar a segurança do Estado".
De acordo com um vídeo divulgado na rede social X pelo ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, inspetores do Ministério das Comunicações, juntamente com a polícia, revistaram os escritórios do canal no Ambassador Hotel, no território ocupado de Jerusalém Oriental, e confiscaram os seus equipamentos.
A Al Jazeera é um dos canais com maior número de meios e jornalistas na Faixa de Gaza e, desde outubro, tem noticiado bombardeamentos a hospitais, ataques a edifícios residenciais e mortes de habitantes de Gaza desarmados, que segundo especialistas podem ser considerados crimes de guerra.
Na sequência da guerra entre Israel e o Hamas, o Exército israelita apelou nas últimas horas aos palestinianos para que abandonem imediatamente os bairros da parte oriental da cidade de Rafah, junto à fronteira com o Egito, perante a iminência de uma ofensiva em que as tropas de Telavive irão "usar força extrema contra organizações terroristas" em zonas residenciais.
As autoridades israelitas disseram que a operação envolveria cerca de 100 mil pessoas e argumentam que as últimas unidades ativas do grupo extremista Hamas estão em Rafah.
A comunidade internacional opõe-se firmemente a esta operação, para a qual as autoridades israelitas alertaram há várias semanas, uma vez que a cidade serve de refúgio a cerca de 1,4 milhões de palestinianos que fugiram de outras zonas do enclave, alvo de uma ofensiva israelita desde outubro de 2023.
O conflito atual foi desencadeado por um ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, com Israel a responder com uma ofensiva que já provocou cerca de 35 mil mortos, segundo balanços das duas partes.
O Hamas controla o pequeno enclave palestiniano com 2,4 milhões de habitantes desde 2007.
"A Al Jazeera deveria poder operar em Israel da mesma forma que opera em outros países da região. Continuaremos a apoiar os defensores dos 'media' livres e independentes em todo o mundo", sublinhou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, em conferência de imprensa.
O Governo israelita aprovou este domingo o encerramento da estação, muito ativa na cobertura da guerra em Gaza, por "prejudicar a segurança do Estado".
De acordo com um vídeo divulgado na rede social X pelo ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, inspetores do Ministério das Comunicações, juntamente com a polícia, revistaram os escritórios do canal no Ambassador Hotel, no território ocupado de Jerusalém Oriental, e confiscaram os seus equipamentos.
A Al Jazeera é um dos canais com maior número de meios e jornalistas na Faixa de Gaza e, desde outubro, tem noticiado bombardeamentos a hospitais, ataques a edifícios residenciais e mortes de habitantes de Gaza desarmados, que segundo especialistas podem ser considerados crimes de guerra.
Na sequência da guerra entre Israel e o Hamas, o Exército israelita apelou nas últimas horas aos palestinianos para que abandonem imediatamente os bairros da parte oriental da cidade de Rafah, junto à fronteira com o Egito, perante a iminência de uma ofensiva em que as tropas de Telavive irão "usar força extrema contra organizações terroristas" em zonas residenciais.
As autoridades israelitas disseram que a operação envolveria cerca de 100 mil pessoas e argumentam que as últimas unidades ativas do grupo extremista Hamas estão em Rafah.
A comunidade internacional opõe-se firmemente a esta operação, para a qual as autoridades israelitas alertaram há várias semanas, uma vez que a cidade serve de refúgio a cerca de 1,4 milhões de palestinianos que fugiram de outras zonas do enclave, alvo de uma ofensiva israelita desde outubro de 2023.
O conflito atual foi desencadeado por um ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, com Israel a responder com uma ofensiva que já provocou cerca de 35 mil mortos, segundo balanços das duas partes.
O Hamas controla o pequeno enclave palestiniano com 2,4 milhões de habitantes desde 2007.