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Volume de negócios da indústria recupera em outubro, mas mantém-se no vermelho
O índice de volume de negócios na indústria registou uma queda de 3,5% em outubro. Em setembro a queda foi ainda maior: 10,4%. As remunerações e o emprego também cresceram neste período.
O índice de volume de negócios na indústria registou uma queda de 3,5% em outubro, em termos homólogos, recuperando parcialmente face à quebra de 10,4% contabilizada em setembro, nos mesmos termos de comparação, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Por agrupamentos, os bens intermédios "continuaram a dar o contributo mais expressivo para a variação do índice total", refere o INE.
A energia teve uma diminuição de 7,1% e contribuiu com -1,6 pontos percentuais para o índice. Excluindo o agrupamento Energia, o volume de negócios na indústria desceu 2,4%.
Os bens de investimento aumentaram 1,4%, após terem diminuído 11,9% em setembro, e contribuíram com 0,2 pontos percentuais.
O gabinete estatístico destaca a "divisão de fabricação de veículos automóveis, reboques, semireboques e componentes para veículos automóveis, que apresentou uma variação de -3,9%, recuperando de forma expressiva da quebra de 20,6% em setembro".
Por fim, os bens de consumo passaram de uma redução de 2,2% em setembro, para um aumento de 3,8% em outubro, tendo contribuído com 1,0 pontos percentuais para o índice.
As vendas na indústria para o mercado nacional diminuíram 1,3% em termos homólogos, recuperando 6,8 pontos percentuais face a setembro.
Já as vendas na indústria para o mercado externo registaram uma variação homóloga de -6,6%, recuperando face à queda de -13,8% contabilizada em setembro.
Emprego e remunerações crescem em outubro
Em outubro, o emprego registou um crescimento homólogo de 0,4%, enquanto as remunerações somaram 5,7%, acima dos valores de verificados em setembro: 0,2% e 6,5%, respetivamente.
Os índices de emprego e de remunerações registaram variações mensais nulas em outubro.
Por sua vez, as horas trabalhadas aumentaram 3,6%, passando para terreno positivo, em comparação com o mesmo mês do ano passado, em que o número de horas trabalhadas registou uma quebra de 1,3%.