Notícia
Valentim Loureiro: "A força política que eu apoiar ganha"
O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, disse hoje ter a certeza de que a força política que apoiar ganha as próximas autárquicas, garantindo que não toma a iniciativa de entrar no PSD nem de lhe propor uma coligação.
01 de Outubro de 2012 às 17:10
Em entrevista à agência Lusa, Valentim Loureiro, que em 2013 cumpre duas décadas à frente da Câmara de Gondomar mas que não se pode recandidatar devido à limitação de mandatos, reiterou que o movimento que lidera, Valentim Loureiro -- Gondomar no Coração, vai "candidatar-se às próximas eleições, acreditando que "será a força política mais votada".
"Sem o meu apoio, o PSD não ganha as eleições em Gondomar. Tenho a certeza absoluta de que a força política que eu apoiar ganha", garantiu.
Questionado sobre se irá abandonar a vida política depois de 2013, o presidente da câmara independente assumiu que o processo da perda de mandato relacionado com a adjudicação de um boletim o fez "repensar" bastante a sua vida e que já deu "tempo suficiente à vida autárquica" mas não rejeita "nada" quando interrogado sobre a possibilidade de encabeçar a lista à Assembleia Municipal, afirmando que ainda não chegou a altura própria para discutir essa questão.
"Eu tomar a iniciativa de entrar no partido, não tomo. Eu tomar a iniciativa de propor uma coligação para as eleições, não tomo. Nós não vamos ter com o PSD para fazer uma coligação. Se eles vierem, estudar-se-á", afirmou, convicto de que "o PSD sente que não ganha as eleições" sem a sua colaboração e que o partido "está em baixa".
Relativamente a coligações com o PSD pós-eleitorais, Valentim Loureiro disse não rejeitar esse cenário, recordando que isso acontece no actual mandato.
"Eu não sou sectarista mesmo em termos partidários. Apoiei a candidatura do Dr. Mário Soares em 1985 à revelia do PSD e fui punido também por isso. Só que tive o prazer de ver quem me suspendeu, Cavaco Silva, no mandato seguinte, cinco anos depois, a apoiar Mário Soares. Deram-me razão", recordou.
O autarca reiterou que nunca mais se inscreverá "para voltar ao partido" e enfatizou que não foi expulso do PSD mas sim que lhe cortaram "a ligação ao partido", defendendo que se não se tivesse candidatado em 2005 como independente "talvez os socialistas voltassem a estar à frente da câmara".
"O meu movimento tem um conjunto de militantes que estiveram a meu lado nestes dois mandatos em que o senhor [Marques] Mendes não me possibilitou continuar a candidatar-me pelo partido que ajudei a fundar e para o qual trabalhei muito e fiz muito. Sinto-me obrigado, perante aqueles que estiveram comigo com lealdade, a não lhes virar as costas", declarou.
O presidente da câmara de Gondomar destaca o trabalho na área social e educativa como um dos marcos do legado, até porque são sectores que "estavam muito em baixo em termos de apoios públicos", pelo que decidiu "apoiar directamente as famílias mais carenciadas" no que considerou "o grande salto que se deu em Gondomar" no seu primeiro mandato.
Para além do "realojar de cerca de 2.000 famílias que viviam em barracas e casas abarracadas", Valentim Loureiro realça também a reforma do parque escolar, "um salto que está agora a terminar" com a finalização do último de cinco centros escolares, concluindo que "em termos educativos no concelho (...) está tudo feito" e com uma qualidade "ao nível dos municípios de Lisboa ou Porto, senão melhor, pelo menos igual".
"Sem o meu apoio, o PSD não ganha as eleições em Gondomar. Tenho a certeza absoluta de que a força política que eu apoiar ganha", garantiu.
"Eu tomar a iniciativa de entrar no partido, não tomo. Eu tomar a iniciativa de propor uma coligação para as eleições, não tomo. Nós não vamos ter com o PSD para fazer uma coligação. Se eles vierem, estudar-se-á", afirmou, convicto de que "o PSD sente que não ganha as eleições" sem a sua colaboração e que o partido "está em baixa".
Relativamente a coligações com o PSD pós-eleitorais, Valentim Loureiro disse não rejeitar esse cenário, recordando que isso acontece no actual mandato.
"Eu não sou sectarista mesmo em termos partidários. Apoiei a candidatura do Dr. Mário Soares em 1985 à revelia do PSD e fui punido também por isso. Só que tive o prazer de ver quem me suspendeu, Cavaco Silva, no mandato seguinte, cinco anos depois, a apoiar Mário Soares. Deram-me razão", recordou.
O autarca reiterou que nunca mais se inscreverá "para voltar ao partido" e enfatizou que não foi expulso do PSD mas sim que lhe cortaram "a ligação ao partido", defendendo que se não se tivesse candidatado em 2005 como independente "talvez os socialistas voltassem a estar à frente da câmara".
"O meu movimento tem um conjunto de militantes que estiveram a meu lado nestes dois mandatos em que o senhor [Marques] Mendes não me possibilitou continuar a candidatar-me pelo partido que ajudei a fundar e para o qual trabalhei muito e fiz muito. Sinto-me obrigado, perante aqueles que estiveram comigo com lealdade, a não lhes virar as costas", declarou.
O presidente da câmara de Gondomar destaca o trabalho na área social e educativa como um dos marcos do legado, até porque são sectores que "estavam muito em baixo em termos de apoios públicos", pelo que decidiu "apoiar directamente as famílias mais carenciadas" no que considerou "o grande salto que se deu em Gondomar" no seu primeiro mandato.
Para além do "realojar de cerca de 2.000 famílias que viviam em barracas e casas abarracadas", Valentim Loureiro realça também a reforma do parque escolar, "um salto que está agora a terminar" com a finalização do último de cinco centros escolares, concluindo que "em termos educativos no concelho (...) está tudo feito" e com uma qualidade "ao nível dos municípios de Lisboa ou Porto, senão melhor, pelo menos igual".