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Um em três novos empresários trabalhou por conta de outrem

Um em cada três novos empresários portugueses era trabalhador por conta de outrem antes de iniciar o seu negócio, não tendo qualquer experiência empresarial anterior, indica um relatório do Observatório da Criação de Empresas, hoje divulgado pelo IAPMEI.

19 de Maio de 2006 às 18:21
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Um em cada três novos empresários portugueses era trabalhador por conta de outrem antes de iniciar o seu negócio, não tendo qualquer experiência empresarial anterior, indica um relatório do Observatório da Criação de Empresas, hoje divulgado pelo IAPMEI.

Os novos empresários que trabalhavam para outrem antes de abrirem o seu negócio representavam 32,9 % do conjunto dos inquiridos, e nunca tiveram qualquer experiência empresarial, segundo o relatório do Observatório da Criação, referente a 2005.

Segundo o estudo, dois em cada três empreendedores que trabalham por conta de outrem, talvez devido ao risco, responderam que vão manter, em simultâneo, a nova actividade empresarial com a profissão.

O estudo foi elaborado com base em inquéritos recolhidos no ano passado na Rede Nacional de Centros de Formalidades de Empresas (CFE), envolvendo 702 empresas (sociedades) e 1.186 empresários.

A maioria das empresas inquiridas tem actividade principal na área dos serviços (52,9%), do comércio (20,5 %) e da construção (11,4%).

A amostra incluiu também empresas ligadas à agricultura e às pescas (0,9%), à indústria e energia (4,4%) e ao turismo (9,9%).

O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) tem desenvolvido, desde 1999, com a colaboração da rede do CFE, o Observatório da Criação das Empresas, que procura conhecer as características das novas sociedades, através da recolha de informações sobre empreendedores e «star-ups» (empresas em fase de arranque) portuguesas.

O estudo refere também 73,3% dos empresários que vão manter a sua profissão actual por conta de outrem, fá-lo-ão sem grande prejuízo do tempo dedicado à nova empresa (sociedade).

Os novos empreendedores que exerciam anteriormente uma actividade em nome individual representavam 9%, os que já eram empresários noutras sociedades correspondiam a 24,9% e os eram profissionais liberais apresentavam um peso de 10,6%.

Os desempregados, por questões conjunturais, representava 12,8% na ocasião em que decidiram constituir a sua empresa e a totalidade planeia dedicar-se a tempo inteiro à nova actividade.

A situação dos reformados revela que são um grupo que apresenta «uma ligeira tendência para crescer», tendo um peso de 2,3% no total dos empreendedores.

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