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Tribunal de Aveiro ouve primeiro arguido do processo "Face Oculta" (act)

Manuel Guiomar, funcionário da Refer e um dos 15 arguidos do processo Face Oculta , foi o primeiro a chegar esta manhã ao Tribunal de Aveiro, estando já a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal. As audições de outros dois arguidos, previstas para hoje, foram já adiadas.

05 de Novembro de 2009 às 10:27
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(actualiza com mais informação)

Manuel Guiomar, funcionário da Refer e um dos 15 arguidos do processo “Face Oculta”, foi o primeiro a chegar esta manhã ao Tribunal de Aveiro, estando já a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal. As audições de outros dois arguidos, previstas para hoje, foram já adiadas.

Entretanto já chegaram ao tribunal mais duas pessoas, que são colaboradores de Manuel Godinho, o único arguido que se encontra detido.

Manuel Guiomar foi o primeiro a chegar, acompanhado da sua advogada, Poliana Pinto Ribeiro, pouco antes das 9h00. O arguido, que está já a ser ouvido em tribunal, não prestou qualquer declaração à imprensa.

Já a advogada afirmou à porta do Tribunal que “o meu cliente conhecia Manuel Godinho, com o qual mantinha relações institucionais”, rejeitando a hipótese de haver relações pessoais entre Manuel Guiomar e Manuel Godinho.

“A empresa para a qual o meu cliente trabalhava é que tinha negócios com as empresas de Manuel Godinho”, salientou a advogada.

Poliana Pinto Ribeiro adiantou aos jornalistas que representa um outro funcionário da Refer que será ouvido no dia 9, sem revelar o nome.

Os autos da investigação referem que, enquanto funcionário da Refer, ter-se-á encontrado várias vezes com Manuel Godinho para lhe passar informação sobre a empresa.



Audições de dois arguidos adiada


Entretanto chegaram mais dois arguidos do processo, Paulo Pereira Costa e Manuel Nogueira Costa, colaboradores de Manuel Godinho, cujas audições que foram já adiadas para o dia 23, às 9h. O advogado de defesa destes dois arguidos, Pedro Marinho Falcão, criticou este adiamento, afirmando que não houve justificação para tal, nem aviso prévio.

“Assim vai a justiça portuguesa”, rematou Pedro Marinho Falcão.

À chegada ao Tribunal de Aveiro, Pedro Marinho Falcão afirmou que hoje se iria “esclarecer a verdade” e que no máximo poderiam ser aplicada a coação de Termo, Identidade e Residência.

“Mas uma vez esclarecida a verdade, como se espera, não passaremos da aplicação dessa medida”, afirmou.


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