Notícia
Transporte de passageiros retomado na ponte da Crimeia, anuncia Moscovo
A ponte que liga a península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, ao território russo foi danificada devido a uma explosão que incendiou um comboio e provocou o colapso de uma parte da via rodoviária.
17 de Outubro de 2022 às 15:07
A Rússia anunciou esta segunda-feira o restabelecimento do tráfego de autocarros de passageiros na ponte da Crimeia, mais de uma semana depois de ter sido danificada por uma explosão que Moscovo descreveu como um "ataque terrorista" ucraniano.
Os autocarros "começaram a circular em ambos os sentidos esta manhã", disse o Ministério dos Transportes russo, citado pela agência oficial TASS.
O ministério disse que desde o ataque, em 08 de outubro, os autocarros tinham da fazer a travessia de 'ferry', mas o trânsito de passageiros na ponte está agora disponível por comboio, carros e autocarros de passageiros.
O presidente da câmara de Kerch, Svyatoslav Brusakov, disse à TASS que se mantêm os constrangimentos na passagem de veículos pesados, pelo que continuam em funcionamento os barcos e 'ferries' mobilizados pelas autoridades desde 08 de outubro.
A ponte que liga a península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, ao território russo foi danificada devido a uma explosão que incendiou um comboio e provocou o colapso de uma parte da via rodoviária.
A explosão matou quatro pessoas, segundo Moscovo.
As autoridades russas acusaram os serviços secretos militares ucranianos de responsabilidade pelo "ataque terrorista", que Kiev negou, e o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, antigo KGB) deteve oito suspeitos, cinco russos e três pessoas com nacionalidade ucraniana e arménia.
Um tribunal de Moscovo decretou esta segunda-feira a prisão preventiva de três dos suspeitos russos, segundo a agência Interfax.
Os três suspeitos foram acusados de cometer um ato terrorista ao abrigo do artigo 205.º do Código Penal da Federação Russa, noticiou a agência espanhola EFE.
A dupla ponte rodoviária e ferroviária, com 19 quilómetros de extensão, é considerada uma importante via logística de abastecimento para as forças russas na Crimeia e no sul da Ucrânia.
Apesar da normalização do transporte de passageiros, o serviço de inteligência do Ministério da Defesa britânico disse hoje que "uma grande fila de camiões de carga permanece parada perto da travessia".
"As forças russas que operam no sul da Ucrânia estão provavelmente a aumentar o fluxo de abastecimento logístico através [da cidade portuária] de Mariupol [na região de Donetsk], numa tentativa de compensar a capacidade reduzida" da ponte da Crimeia, disse o ministério britânico na sua avalização diária da guerra na Ucrânia, divulgada na rede social Twitter.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.
Os autocarros "começaram a circular em ambos os sentidos esta manhã", disse o Ministério dos Transportes russo, citado pela agência oficial TASS.
O presidente da câmara de Kerch, Svyatoslav Brusakov, disse à TASS que se mantêm os constrangimentos na passagem de veículos pesados, pelo que continuam em funcionamento os barcos e 'ferries' mobilizados pelas autoridades desde 08 de outubro.
A ponte que liga a península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, ao território russo foi danificada devido a uma explosão que incendiou um comboio e provocou o colapso de uma parte da via rodoviária.
A explosão matou quatro pessoas, segundo Moscovo.
As autoridades russas acusaram os serviços secretos militares ucranianos de responsabilidade pelo "ataque terrorista", que Kiev negou, e o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, antigo KGB) deteve oito suspeitos, cinco russos e três pessoas com nacionalidade ucraniana e arménia.
Um tribunal de Moscovo decretou esta segunda-feira a prisão preventiva de três dos suspeitos russos, segundo a agência Interfax.
Os três suspeitos foram acusados de cometer um ato terrorista ao abrigo do artigo 205.º do Código Penal da Federação Russa, noticiou a agência espanhola EFE.
A dupla ponte rodoviária e ferroviária, com 19 quilómetros de extensão, é considerada uma importante via logística de abastecimento para as forças russas na Crimeia e no sul da Ucrânia.
Apesar da normalização do transporte de passageiros, o serviço de inteligência do Ministério da Defesa britânico disse hoje que "uma grande fila de camiões de carga permanece parada perto da travessia".
"As forças russas que operam no sul da Ucrânia estão provavelmente a aumentar o fluxo de abastecimento logístico através [da cidade portuária] de Mariupol [na região de Donetsk], numa tentativa de compensar a capacidade reduzida" da ponte da Crimeia, disse o ministério britânico na sua avalização diária da guerra na Ucrânia, divulgada na rede social Twitter.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.