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Trabalhadores chineses têm menos de metade das férias dos europeus
Os trabalhadores chineses têm menos de metade das férias dos congéneres europeus e "estão dispostos a trabalhar dia e noite", realçou hoje um alto funcionário chinês a propósito do progresso alcançado pela China nas últimas três décadas.
10 de Abril de 2012 às 12:06
Os trabalhadores chineses têm menos de metade das férias dos congéneres europeus e "estão dispostos a trabalhar dia e noite", realçou hoje um alto funcionário chinês a propósito do progresso alcançado pela China nas últimas três décadas.
"A China não podia desenvolver-se isolada do mundo, e nunca esqueceremos o duradouro apoio da comunidade internacional. Mas o seu desenvolvimento deve ser atribuído, em primeiro lugar, ao árduo trabalho do povo chinês, que é bem conhecido pelo seu empenho, dedicação e vontade de trabalhar além do horário", disse Le Yucheng, ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da China.
Numa exposição sobre a política externa chinesa, feita perante diplomatas de dezenas de países, Li Yucheng referiu que "os trabalhadores chineses têm apenas 5 a 15 dias de férias pagas por ano, o que é menos de metade do que nos países europeus".
Foi uma das raras referências à Europa numa exposição de cerca de uma hora, dominada pelas relações sino-norte-americanas, que Li Yucheng considerou "uma das mais importantes do mundo e também a mais complexa".
Em muitas fábricas chinesas, o horário de trabalho excede por vezes as dez horas por dia, seis dias por semana, e o próprio salário mínimo, cujo valor varia de região para região, só foi introduzido na década de 1990.
O salário mínimo mais elevado do país - 1.500 yuan (180 euros) por mês - é o que foi instituído este ano em Shenzhen, uma zona económica especial adjacente a Hong Kong.
A economia chinesa cresceu em média 9,9 por cento ao ano ao longo das últimas três décadas, sendo hoje a segunda maior do mundo, a seguir aos Estados Unidos.
Contudo, a China "ainda é um país em crescimento" e "com um desenvolvimento desequilibrado", salientou Li Yucheng.
Em 2011, o Produto Interno Bruto chinês cresceu 9,2 por cento, mas, dividido pela população do país (cerca de 1.350 milhões de habitantes), o valor per capita não chegou a 6.000 dólares - menos de um terço de Portugal.
"A China não podia desenvolver-se isolada do mundo, e nunca esqueceremos o duradouro apoio da comunidade internacional. Mas o seu desenvolvimento deve ser atribuído, em primeiro lugar, ao árduo trabalho do povo chinês, que é bem conhecido pelo seu empenho, dedicação e vontade de trabalhar além do horário", disse Le Yucheng, ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da China.
Foi uma das raras referências à Europa numa exposição de cerca de uma hora, dominada pelas relações sino-norte-americanas, que Li Yucheng considerou "uma das mais importantes do mundo e também a mais complexa".
Em muitas fábricas chinesas, o horário de trabalho excede por vezes as dez horas por dia, seis dias por semana, e o próprio salário mínimo, cujo valor varia de região para região, só foi introduzido na década de 1990.
O salário mínimo mais elevado do país - 1.500 yuan (180 euros) por mês - é o que foi instituído este ano em Shenzhen, uma zona económica especial adjacente a Hong Kong.
A economia chinesa cresceu em média 9,9 por cento ao ano ao longo das últimas três décadas, sendo hoje a segunda maior do mundo, a seguir aos Estados Unidos.
Contudo, a China "ainda é um país em crescimento" e "com um desenvolvimento desequilibrado", salientou Li Yucheng.
Em 2011, o Produto Interno Bruto chinês cresceu 9,2 por cento, mas, dividido pela população do país (cerca de 1.350 milhões de habitantes), o valor per capita não chegou a 6.000 dólares - menos de um terço de Portugal.