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Teletrabalho recuou no terceiro trimestre para 17%

INE estima cerca de 837 mil trabalhadores com atividade em casa com recurso às tecnologias de informação, menos 121,9 mil que no trimestre anterior.

A esmagadora maioria (95%) das pessoas que trabalha em casa recorre a tecnologias de informação e comunicação.
Getty Images
09 de Novembro de 2022 às 12:33
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A percentagem de população empregada com acesso a teletrabalho recuou no terceiro trimestre e ficou em 17%, estima o INE esta quarta-feira.

 

Os dados do instituto apontam para que neste período 836,7 mil trabalhadores estivessem a exercer a sua atividade a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, naquela que é definição internacional de teletrabalho.

 

No segundo trimestre, a percentagem de trabalhadores nesta situação estava em 19,6%, com 958,6 mil em teletrabalho. Eram mais 121,9 mil.

 

A população empregada em teletrabalho representou no terceiro trimestre 94,9% daqueles que trabalharam em casa. Neste universo, estão 17,9% dos trabalhadores, ou 881,4 mil. Um quinto, segundo o INE, manteve-se a trabalhar fora das instalações do empregador devido à pandemia.

 

Os dados do último inquérito ao emprego indicam que o número médio de dias trabalhados em casa por semana foi de quatro, tal como no segundo trimestre.

 

Menos de um terço, ou 31,5%, trabalhava em casa de forma permanente, numa percentagem que recuou (1,5 pontos percentuais). Já a proporção daqueles que combinaram regimes híbridos subiu 3,9 pontos percentuais, ficando igualmente em 31,5%.

 

O INE refere que o sistema de combinação mais comum entre trabalho presencial e trabalho em casa foi o que conjuga alguns dias por semana em casa, em todas as semanas (66%). Os empregados num sistema híbrido trabalharam em casa, em média, três dias por semana, acrescenta.

 

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