Notícia
Taxas moderadoras na saúde não aumentam em 2010
A ministra da Saúde, Ana Jorge, revelou hoje que as taxas moderadoras não vão sofrer alterações em 2010, argumentando que a situação económica da população "não é boa", mas sublinhando que os valores também não podem diminuir.
15 de Janeiro de 2010 às 16:59
A ministra da Saúde, Ana Jorge, revelou hoje que as taxas moderadoras não vão sofrer alterações em 2010, argumentando que a situação económica da população "não é boa", mas sublinhando que os valores também não podem diminuir.
"Todas as taxas moderadoras actualmente são indexadas à inflação. Neste momento, a inflação desceu minimamente [0,9 por cento em 2009], mas no ano passado, não as adaptámos à inflação e este ano optámos também por não alterar", afirmou a governante, numa entrevista à rádio Antena 1, que será transmitida na íntegra no sábado.
Assim, as taxas moderadoras para as consultas, urgências e meios complementares de diagnóstico "vão-se manter idênticas ao que estavam no ano passado", acrescentou a ministra da Saúde.
"Não estamos em condições de aumentar, porque de facto a situação económica geral da população não é boa", mas também não é possível cumprir na íntegra o que estipula a legislação, que é uma indexação à evolução da inflação, o que faria com que as taxas moderadoras descessem 0,9 por cento, devido à "necessidade de sustentabilidade do sistema", concluiu a ministra.
As taxas moderadoras representam cerca de 1% do total do orçamento para a Saúde, que em 2009 foi de 8,8 mil milhões de euros.
"Todas as taxas moderadoras actualmente são indexadas à inflação. Neste momento, a inflação desceu minimamente [0,9 por cento em 2009], mas no ano passado, não as adaptámos à inflação e este ano optámos também por não alterar", afirmou a governante, numa entrevista à rádio Antena 1, que será transmitida na íntegra no sábado.
"Não estamos em condições de aumentar, porque de facto a situação económica geral da população não é boa", mas também não é possível cumprir na íntegra o que estipula a legislação, que é uma indexação à evolução da inflação, o que faria com que as taxas moderadoras descessem 0,9 por cento, devido à "necessidade de sustentabilidade do sistema", concluiu a ministra.
As taxas moderadoras representam cerca de 1% do total do orçamento para a Saúde, que em 2009 foi de 8,8 mil milhões de euros.