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Sondagem mostra que gregos apoiam privatizações

O governo grego anunciou no mês passado medidas de austeridade que referiam a venda de posições públicas para mãos privadas.

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A 15 de Abril, o governo grego tinha anunciado um plano de austeridade renovado que contemplava, no seu seio, medidas que reduziam a participação pública em grandes empresas.

O ministro das Finanças, George Papaconstantinou, referiu, nessa altura, que parte dos 50 mil milhões de euros que se pretendiam obter partia da venda de posições em companhias de electricidade, de telecomunicações e de jogos.

Segundo a sondagem da Public Issue para o jornal Kathimerini, 74% dos inquiridos vêem as privatizações como uma forma “certamente” ou “provavelmente” necessária para que o país saísse da crise e enfrentasse a dívida pública. 69% dos gregos consultados defendem que, nesse esforço, é preciso um forte sector privado.

O estudo mostra que 60% apoia a privatização da companhia ferroviária OSE e dos casinos e de casas de apostas. Da mesma forma, a posição é maioritária no que diz respeito à colocação em mãos privadas de alguns dos bancos helénicos.

47% dos gregos aprovam a colocação de parte do capital da Public Power Corp, empresa do sector da electricidade, em mãos privadas quando, há três anos, o valor estava nos 40%, refere a Reuters. Vários sindicatos marcaram greves para combater essa operação.

No entanto, se há bancos que não se importam de ver com participações privadas, há outras entidades financeiras que a maioria da população não quer ver privatizada, posição idêntica face à companhia de gás DEPA.

Em Portugal, o agravamento da crise tem intensificado a especulação de que se irá proceder à venda de participações em empresas públicas.

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