Notícia
Sócrates considera que Passos Coelho faz um "ataque político disfarçado de reflexão"
José Sócrates foi questionado sobre as declarações do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, à entrada do tribunal, em Lisboa, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP. Sócrates recusou favorecimento do seu Governo ao grupo Espírito Santo.
19 de Dezembro de 2023 às 15:01
O antigo primeiro-ministro José Sócrates considerou esta terça-feira que as declarações de Pedro Passos Coelho sobre a demissão de António Costa foram um "ataque político disfarçado de reflexão".
"Poupe-me por favor ao ataque político disfarçado de reflexão. Isso não tem nada a ver com análise, isso trata-se de um ataque político", disse aos jornalistas José Sócrates à entrada do tribunal, em Lisboa, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP.
José Sócrates foi questionado sobre as declarações do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, também à entrada do tribunal, que considerou que a demissão de António Costa, na sequência do processo da Operação Influencer, se deveu a "indecente e má figura" e apelou a uma mudança política nas próximas eleições legislativas.
"Estamos para ver quem fez má figura se foi o primeiro-ministro, se foi o Ministério Público ou se foi a oposição, mas daqui a uns meses saberemos", afirmou ainda o antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates.
Sócrates recusa favorecimento do seu Governo ao grupo Espírito Santo
O antigo primeiro-ministro José Sócrates recusou hoje que o seu Governo tenha favorecido o grupo Espírito Santo no caso EDP, considerando que tem sido um relato sem fundamento repetido pelo Ministério Público.
"Venho repor a verdade dos factos e venho testemunhar a favor de Manuel Pinho. A verdade é que nunca o meu Governo, nem Manuel Pinho, favoreceu o grupo Espírito Santo de nenhuma forma. Nunca houve nenhum benefício ilegítimo. Isso é falso", disse aos jornalistas José Sócrates à entrada do tribunal, em Lisboa, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP.
O antigo primeiro-ministro socialista considerou que este tem sido um relato "repetido pelo Ministério Público ao longo de 12 anos, criando um embuste enorme que não tem qualquer tipo de fundamento e sustentação".
Manuel Pinho, que está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, foi ministro da Economia entre 2005 e 2009 durante o Governo de Sócrates.
José Sócrates disse ainda que hoje em tribunal vai também depor a favor de Manuel Pinho por ter sido "um ministro muito importante no desenvolvimento do plano tecnológico" do seu Governo e por ter tido "um ministério essencial naquela que é revolução tecnológica ligada às energias renováveis".
O julgamento do Caso EDP está hoje a decorrer no Campus da Justiça, em Lisboa.
Manuel Pinho é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.
A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal - em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento de capitais.
"Poupe-me por favor ao ataque político disfarçado de reflexão. Isso não tem nada a ver com análise, isso trata-se de um ataque político", disse aos jornalistas José Sócrates à entrada do tribunal, em Lisboa, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP.
"Estamos para ver quem fez má figura se foi o primeiro-ministro, se foi o Ministério Público ou se foi a oposição, mas daqui a uns meses saberemos", afirmou ainda o antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates.
Sócrates recusa favorecimento do seu Governo ao grupo Espírito Santo
O antigo primeiro-ministro José Sócrates recusou hoje que o seu Governo tenha favorecido o grupo Espírito Santo no caso EDP, considerando que tem sido um relato sem fundamento repetido pelo Ministério Público.
"Venho repor a verdade dos factos e venho testemunhar a favor de Manuel Pinho. A verdade é que nunca o meu Governo, nem Manuel Pinho, favoreceu o grupo Espírito Santo de nenhuma forma. Nunca houve nenhum benefício ilegítimo. Isso é falso", disse aos jornalistas José Sócrates à entrada do tribunal, em Lisboa, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP.
O antigo primeiro-ministro socialista considerou que este tem sido um relato "repetido pelo Ministério Público ao longo de 12 anos, criando um embuste enorme que não tem qualquer tipo de fundamento e sustentação".
Manuel Pinho, que está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, foi ministro da Economia entre 2005 e 2009 durante o Governo de Sócrates.
José Sócrates disse ainda que hoje em tribunal vai também depor a favor de Manuel Pinho por ter sido "um ministro muito importante no desenvolvimento do plano tecnológico" do seu Governo e por ter tido "um ministério essencial naquela que é revolução tecnológica ligada às energias renováveis".
O julgamento do Caso EDP está hoje a decorrer no Campus da Justiça, em Lisboa.
Manuel Pinho é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.
A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal - em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento de capitais.