Notícia
Passos Coelho diz que António Costa se demitiu "por indecente e má figura"
O antigo primeiro-ministro apelou a uma mudança nas próximas eleições e espera "que o país saiba identificar no atual governo que está a cessar funções responsabilidades graves na situação a que o país chegou".
19 de Dezembro de 2023 às 10:12
O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho considerou esta terça-feira que a demissão de António Costa, na sequência do processo Operação Influencer, se deveu a "indecente e má figura", apelando a uma mudança política nas próximas eleições legislativas.
"Espero que o país saiba identificar no atual governo que está a cessar funções responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura", afirmou o antigo presidente do PSD.
Em declarações aos jornalistas à entrada do tribunal, onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do caso EDP, Passos Coelho manifestou ainda o desejo de que a situação de Portugal possa melhorar, avisando que as coisas "não melhorarão sem dedicação, esforço e algumas condições para que isso possa ocorrer".
Sobre o processo judicial, Passos Coelho disse não saber porque foi chamado, mas mostrou-se disponível para colaborar com a justiça.
"Não sei avaliar, não sei por que razão é que sou chamado, não tenho conhecimento de nada em que o meu testemunho possa ser interessante, mas não me cabe a mim ajuizar a mim avaliar, cabe ao tribunal", afirmou.
"Espero que o país saiba identificar no atual governo que está a cessar funções responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura", afirmou o antigo presidente do PSD.
Sobre o processo judicial, Passos Coelho disse não saber porque foi chamado, mas mostrou-se disponível para colaborar com a justiça.
"Não sei avaliar, não sei por que razão é que sou chamado, não tenho conhecimento de nada em que o meu testemunho possa ser interessante, mas não me cabe a mim ajuizar a mim avaliar, cabe ao tribunal", afirmou.