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Sócrates amanhã no Europarque para explicar novas medidas de apoio

O primeiro-ministro vai estar amanhã no Europarque, em Santa Maria da Feira, para explicar aos empresários quais são as novas medidas de apoio ao financiamento e às exportações. A AEP reagiu à proposta de compra da Cosec por parte do Governo, sublinhando que "mais vale tarde do que nunca".

13 de Maio de 2009 às 18:54
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O primeiro-ministro vai estar amanhã no Europarque, em Santa Maria da Feira, para explicar aos empresários quais são as novas medidas de apoio ao financiamento e às exportações. A AEP reagiu à proposta de compra da Cosec por parte do Governo, sublinhando que "mais vale tarde do que nunca".

O encontro foi marcado hoje depois de o primeiro-ministro ter anunciado no debate quinzenal na Assembleia da República que o Governo vai avançar com uma proposta de compra da empresa de seguros de crédito Cosec, uma medida que tinha já sido sugerida pela AEP.

Mas Sócrates também falará sobre a nova linha de crédito às Pequenas e Médias Empresas (PME), a linha PME Investe IV.

“Mais vale tarde do que nunca”, respondeu ao Negócios o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Paulo Nunes de Almeida, depois de ter conhecimento da decisão do Governo relativamente à Cosec.

“O capital de queixas dos empresários era muito grande, perdiam-se negócios por falta de seguros de crédito, a situação era insustentável, tendo-se reflectido nos últimos números das nossas exportações”, continuou. Segundo Nunes de Almeida, esta “é uma questão de interesse público” e agora só espera que o problema “seja solucionado o mais rapidamente possível”.

Recorde-se que o problema dos seguros de crédito às exportações era um “tema quente” desde o final do ano passado, com as associações têxteis e do calçado a reivindicarem uma solução por parte do Governo.

José Sócrates chegou mesmo a anunciar, numa derradeira tentativa de ajuda, que o Estado assumiria 60% do risco e os empresários 40% para os casos em que o plafond fosse zero (o que era a maioria). Mas na prática essa medida não funcionou, uma vez que as seguradores não estariam a fazer a avaliação do risco. Alguns empresários, revoltados, chegaram a ameaçar parar as fábricas caso o Governo não os ajudasse.

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