Notícia
Só um terço dos portugueses consegue poupar ao final do mês, aponta Deloitte
Ainda assim, o número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%), de acordo com os dados da plataforma, após uma queda em maio.
12 de Agosto de 2024 às 08:58
Apenas um terço dos portugueses consegue poupar dinheiro ao final do mês, de acordo com dados recolhidos pela Deloitte, enquanto 51% diz não conseguir fazer face a uma despesa inesperada no espaço de três meses.
Segundo os dados do ConsumerSignals, base de dados da Deloitte Global que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países, 69% dos portugueses afirma, assim, não conseguir poupar dinheiro no final do mês, revela a consultora, em comunicado.
Ainda assim, o número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%), de acordo com os dados da plataforma, após uma queda em maio.
Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos próximos três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.
"Nestes dois indicadores, Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os [17] países analisados", indica a Deloitte.
A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor, em média, de 40 euros, sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios. Por outro lado, "noutros países europeus como a Alemanha, Espanha, França e Itália, a prioridade foi comida e bebida".
Nas questões sobre a inflação, a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida, com mais de metade a sinalizar que em junho compraram, sobretudo, marcas brancas.
A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses, adultos com mais de 18 anos.
Segundo os dados do ConsumerSignals, base de dados da Deloitte Global que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países, 69% dos portugueses afirma, assim, não conseguir poupar dinheiro no final do mês, revela a consultora, em comunicado.
Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos próximos três meses, sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.
"Nestes dois indicadores, Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os [17] países analisados", indica a Deloitte.
A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor, em média, de 40 euros, sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios. Por outro lado, "noutros países europeus como a Alemanha, Espanha, França e Itália, a prioridade foi comida e bebida".
Nas questões sobre a inflação, a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida, com mais de metade a sinalizar que em junho compraram, sobretudo, marcas brancas.
A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses, adultos com mais de 18 anos.