Notícia
Sindicatos da UGT disponíveis para aprovar revisão do Acordo de Empresa do BdP apesar de alterações
"Inexplicavelmente, numa clara falta de lealdade e transparência, a administração desrespeita o entendimento obtido entre as partes e altera a redação da cláusula respeitante à dispensa no dia de aniversário", indicam os três sindicatos.
27 de Novembro de 2024 às 14:54
Os sindicatos da banca afetos à UGT mostraram-se disponíveis para viabilizar a revisão parcial do acordo de empresa do Banco de Portugal (BdP), apesar da alteração na dispensa no dia de aniversário, que criticaram.
Em comunicado, Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) apontam que chegaram a um acordo de princípio na revisão parcial do AE do BdP, mas que a administração do banco central voltou a atrás e anulou uma cláusula acordada.
"Inexplicavelmente, numa clara falta de lealdade e transparência, a administração desrespeita o entendimento obtido entre as partes e altera a redação da cláusula respeitante à dispensa no dia de aniversário", acrescentam os três sindicatos.
Apesar deste revés nas suas aspirações, os sindicatos mostraram-se dispostos a viabilizar as alterações ao AE, pois trazem "novos benefícios e seria penalizador para muitos trabalhadores decidirem o contrário".
Mais, SBN e SBC disseram ter ficado surpreendidos com a posição do BdP e acusam a administração de ter agido "com total falta de transparência" e que se tratou da segunda vez consecutiva em que o Banco de Portugal agiu "com deslealdade numa negociação".
"Os sindicatos sentem-se desacreditados e põem em causa a seriedade das negociações", atiram.
A cláusula em causa diz respeito à dispensa no dia de aniversário ou no dia útil imediatamente a seguir ou noutro dia de aniversário, enquanto a atual redação consagra apenas a dispensa "no dia do aniversário".
Ainda assim, os três sindicatos admitem, após ouvirem a estrutura sindical, concordar com a revisão do acordo, por considerarem que os trabalhadores mantêm os direitos adquiridos e têm novos benefícios.
Entre os novos benefícios estão melhorias nos subsídios (aumentos de 20% nos subsídios relacionados com a parentalidade), nas condições para os empréstimos à habitação (as regras para acesso a crédito para primeira habitação foram flexibilizadas e plafond subiu para 225.000 euros) e o ajuste das contribuições do banco para os SAMS.
Em comunicado, Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) apontam que chegaram a um acordo de princípio na revisão parcial do AE do BdP, mas que a administração do banco central voltou a atrás e anulou uma cláusula acordada.
Apesar deste revés nas suas aspirações, os sindicatos mostraram-se dispostos a viabilizar as alterações ao AE, pois trazem "novos benefícios e seria penalizador para muitos trabalhadores decidirem o contrário".
Mais, SBN e SBC disseram ter ficado surpreendidos com a posição do BdP e acusam a administração de ter agido "com total falta de transparência" e que se tratou da segunda vez consecutiva em que o Banco de Portugal agiu "com deslealdade numa negociação".
"Os sindicatos sentem-se desacreditados e põem em causa a seriedade das negociações", atiram.
A cláusula em causa diz respeito à dispensa no dia de aniversário ou no dia útil imediatamente a seguir ou noutro dia de aniversário, enquanto a atual redação consagra apenas a dispensa "no dia do aniversário".
Ainda assim, os três sindicatos admitem, após ouvirem a estrutura sindical, concordar com a revisão do acordo, por considerarem que os trabalhadores mantêm os direitos adquiridos e têm novos benefícios.
Entre os novos benefícios estão melhorias nos subsídios (aumentos de 20% nos subsídios relacionados com a parentalidade), nas condições para os empréstimos à habitação (as regras para acesso a crédito para primeira habitação foram flexibilizadas e plafond subiu para 225.000 euros) e o ajuste das contribuições do banco para os SAMS.