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Senado vota amanhã proposta de aumento do tecto da dívida dos EUA

Câmara dos Representantes e Senado deveriam votar hoje o aumento do tecto de endividamento, condição necessária para que os Estados Unidos consigam pagar as suas contas a partir de 2 de Agosto. Mas o Senado só decidirá amanhã.

01 de Agosto de 2011 às 22:16
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O Senado norte-americano vai votar amanhã a legislação destinada ao aumento do limite de endividamento dos EUA, avançou a Bloomberg.

Ontem, 31 de Julho, Barack Obama disse que os líderes republicanos e democratas do Congresso tinham chegado a um acordo para aumentar o tecto do endividamento dos Estados Unidos.

Hoje, 1 de Agosto, o plano acordado deveria ser votado nas duas câmaras do Congresso: o Senado e a Câmara dos Representantes. Mas agora o Senado veio dizer que a sua votação só decorrerá amanhã.

Amanhã, 2 de Agosto, tem sido o dia apontado como a data limite para evitar a entrada em incumprimento dos Estados Unidos. O país só deverá conseguir pagar as suas dívidas caso seja aprovado o plano que aumenta o tecto do endividamento.

O compromisso, se alcançado, vai permitir que os Estados Unidos evitem o “incumprimento” e vai colocar um “fim à crise que Washington impôs ao resto da América”, declarou ontem o presidente Barack Obama. Por exemplo, Wall Street, tem sido bastante penalizada pela indefinição do aumento do tecto da dívida.

Actualmente, os Estados Unidos têm um limite máximo de endividamento fixado em 14,3 biliões de dólares. É necessário aumentar esse tecto para que o país consiga pagar as suas obrigações, o que, de acordo com a proposta ontem divulgada por Obama, será feito em duas etapas.

Ao todo, o chamado “debt ceiling” deverá ser aumentado, pelo menos, em 2,1 biliões de dólares. O suficiente para que a nação consiga chegar às eleições presidenciais de 2012 sem ultrapassar outra época de incertezas financeiras como a que atravessou nas últimas semanas.

Para o concretizar, é necessário igualmente que as despesas sejam limitadas. Ao longo de dez anos, terão de ser cortados 2,4 biliões de dólares, com uma redução imediata de 900 mil milhões de dólares. Será criada uma comissão para recomendar medidas de contenção orçamental no valor de 1,5 biliões de euros para chegar aos tais 2,4 biliões.

O facto de no plano anunciado não haver qualquer proposta do lado das receitas orçamentais, como pretendiam os democratas, partido de Obama, é um dos pontos que cria tensão entre os líderes norte-americanos e que não garante a aprovação deste plano pelo Congresso. Razão que levou o presidente a afirmar: “É este o acordo que preferia? Não”.
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