Notícia
Seguro acusa Governo de "destruir consenso político"
O líder do PS, António José Seguro, acusou hoje o Governo de "falta de sentido de responsabilidade e de Estado", por estar a "destruir o consenso político" ao não dialogar e não aceitar as propostas dos socialistas.
29 de Abril de 2012 às 17:21
"O consenso leva muito tempo a criar-se e leva pouco tempo a destruir-se e este Governo tem estado a destruir este consenso que é uma vantagem valiosa para o nosso país", afirmou António José Seguro, na Gala do PS de Évora.
Para o secretário-geral socialista, "o actual Governo, em particular nos últimos meses, tem exibido um nível de responsabilidade muito inferior ao sentido de Estado e de responsabilidade que o PS tem feito em Portugal".
António José Seguro exemplificou com o facto de o PS não ter votado contra quer o Orçamento do Estado para 2012, quer os orçamentos rectificativos apresentados pelo Governo, "honrando os compromissos com o memorando da 'troika'".
"O actual Governo tem agido da mesma forma para com as propostas do PS? Tem o atual Governo colocado, da mesma forma com que o PS o tem feito, o interesse nacional acima dos interesses do Governo ou dos interesses partidários", questionou.
Seguro adiantou que "o Governo está obrigado a apresentar em Bruxelas vários documentos orçamentais e financeiros até segunda-feira" e que "marcou, à última hora, para o último dia um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar esses documentos".
O líder socialista perguntou se "não seria normal que o Governo, se quisesse manter esse consenso, ouvisse a opinião do PS e quisesse primeiro ir ao Parlamento ouvir a opinião dos outros partidos, mas em particular o PS para manter esse consenso".
"Pois bem, o Governo não o fez e lembram-se do que este Governo quando era oposição disse de nós quando estávamos no Governo a propósito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) IV por eles não terem sido informados", recordou.
"Há aqui uma incoerência, (...) uma falta de sentido de responsabilidade e de Estado do atual Governo à frente dos destinos do nosso país numa questão tão essenciais como é este compromisso em torno da consolidação das contas públicas e da manutenção do consenso europeu", acrescentou.
Na Gala do PS de Évora, que se seguiu à Convenção Autárquica Distrital, foram homenageados os autarcas socialistas Norberto Patinho (Portel), José Ernesto Oliveira (Évora), Ângelo de Sá (Borba) e José Santinha Lopes (Mourão).
Para o secretário-geral socialista, "o actual Governo, em particular nos últimos meses, tem exibido um nível de responsabilidade muito inferior ao sentido de Estado e de responsabilidade que o PS tem feito em Portugal".
"O actual Governo tem agido da mesma forma para com as propostas do PS? Tem o atual Governo colocado, da mesma forma com que o PS o tem feito, o interesse nacional acima dos interesses do Governo ou dos interesses partidários", questionou.
Seguro adiantou que "o Governo está obrigado a apresentar em Bruxelas vários documentos orçamentais e financeiros até segunda-feira" e que "marcou, à última hora, para o último dia um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar esses documentos".
O líder socialista perguntou se "não seria normal que o Governo, se quisesse manter esse consenso, ouvisse a opinião do PS e quisesse primeiro ir ao Parlamento ouvir a opinião dos outros partidos, mas em particular o PS para manter esse consenso".
"Pois bem, o Governo não o fez e lembram-se do que este Governo quando era oposição disse de nós quando estávamos no Governo a propósito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) IV por eles não terem sido informados", recordou.
"Há aqui uma incoerência, (...) uma falta de sentido de responsabilidade e de Estado do atual Governo à frente dos destinos do nosso país numa questão tão essenciais como é este compromisso em torno da consolidação das contas públicas e da manutenção do consenso europeu", acrescentou.
Na Gala do PS de Évora, que se seguiu à Convenção Autárquica Distrital, foram homenageados os autarcas socialistas Norberto Patinho (Portel), José Ernesto Oliveira (Évora), Ângelo de Sá (Borba) e José Santinha Lopes (Mourão).