Notícia
Scholz critica exigências russas que querem "paz ditada" na Ucrânia
Scholz falou à margem da cimeira do G7, em Itália.
15 de Junho de 2024 às 12:40
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou neste sábado as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar "uma paz ditada".
"O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).
Scholz falou à margem da cimeira do G7, em Itália.
Já à televisão privada NTV, Scholz afirmou numa entrevista hoje transmitida que "Putin está a olhar com nervosismo" para a conferência de paz organizada pela Ucrânia.
A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".
Citado pela Efe, Scholz defendeu que a conferência deverá servir para discutir vários assuntos na ordem do dia, como a questão de paz, e que "faz sentido para a Ucrânia, que respeita a sua integridade e soberania".
O líder alemão considerou ainda que a conferência deve ser a base para um outro encontro onde sejam dados "mais passos" em direção à paz.
Scholz insistiu que a proposta de Moscovo para o fim da guerra é "o oposto de um plano de paz".
Na sexta-feira, ao chegar à Suíça, Zelensky afirmou: "Serão dois dias de trabalho ativo com países de todas as partes do mundo, com nações diferentes que, no entanto, estão unidas por um objetivo comum de trazer uma paz justa e duradoura na Ucrânia".
"O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).
Já à televisão privada NTV, Scholz afirmou numa entrevista hoje transmitida que "Putin está a olhar com nervosismo" para a conferência de paz organizada pela Ucrânia.
A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".
Citado pela Efe, Scholz defendeu que a conferência deverá servir para discutir vários assuntos na ordem do dia, como a questão de paz, e que "faz sentido para a Ucrânia, que respeita a sua integridade e soberania".
O líder alemão considerou ainda que a conferência deve ser a base para um outro encontro onde sejam dados "mais passos" em direção à paz.
Scholz insistiu que a proposta de Moscovo para o fim da guerra é "o oposto de um plano de paz".
Na sexta-feira, ao chegar à Suíça, Zelensky afirmou: "Serão dois dias de trabalho ativo com países de todas as partes do mundo, com nações diferentes que, no entanto, estão unidas por um objetivo comum de trazer uma paz justa e duradoura na Ucrânia".