Notícia
São João terá 25 postos para vacinar mais de 2.000 profissionais este domingo
O primeiro dia do plano nacional de vacinação contra a covid-19, este domingo, arranca no Hospital de São João e contará com a presença da ministra da Saúde. A operação de vacinação de mais de 2.000 profissionais durará cerca de 10 horas
26 de Dezembro de 2020 às 17:56
O Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, prevê vacinar 2.000 profissionais no domingo, terá 25 postos de vacinação contra a covid-19 e "uma larga equipa de enfermeiros" dedicada à operação, avançou este sábado fonte hospitalar.
"Será uma operação muito complexa e exigente, que durará cerca de 10 horas [das 10:00 às 20:00], contando com 25 postos de vacinação durante todo o período, englobando uma larga equipa de enfermeiros", refere informação remetida à agência Lusa por fonte do CHUSJ.
Naquele que será o primeiro dia do plano nacional de vacinação contra a covid-19, cujo arranje no Hospital de São João contará com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, neste centro hospitalar do Porto deverão ser vacinados "mais de 2.000 profissionais" ao longo de domingo.
O Centro de Ambulatório, área normalmente dedicada às consultas externas, será dedicado à operação, aproveitando-se um espaço que está livre ao domingo.
Segundo a mesma fonte, "o Serviço de Sistemas de Informação criou uma solução específica de convocatória, registo e monitorização do processo, que permitirá ter 'online' dados sobre o desenrolar da operação".
Já os Serviços Farmacêuticos do CHUSJ "funcionarão todo o domingo, preparando as doses a serem administradas, de acordo com o consumo que será realizado em cada posto".
A operação de vacinação dos profissionais de saúde do Hospital de São João conta com o apoio do Serviço de Saúde Ocupacional para esclarecimento de dúvidas, avaliação de eventuais reações adversas, isto em articulação com a Unidade de Farmacologia Clínica do mesmo centro hospitalar.
Já ao Serviço de Imunoalergologia caberá "a abordagem a reações alérgicas", enquanto a equipa da Emergência Intra-Hospitalar terá a missão de monitorizar eventuais "reações graves".
"Até o voluntariado, no apoio de cafés, chás e bolachas, prestará apoio", lê-se na mesma informação que especifica que o estacionamento do hospital estará todo o dia aberto aos funcionários, permitindo estacionar gratuitamente as viaturas, enquanto "o Serviço de Comunicação tem montado uma abordagem de sensibilização e informação dos colaboradores".
Também está prevista a presença de elementos do Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental para "apoio nos registos eletrónicos das vacinas", existindo "reforço da segurança interna, desde o local de preparação na farmácia aos locais de administração das vacinas".
"Numa operação com risco associado, pretende-se que o sistema funcione de forma muito ágil e efetivo, pelo que o plano prevê desde logo medidas de contingência em caso de algum dos setores ou áreas tenha constrangimentos, para que o processo não seja suspenso", acrescenta o CHUSJ que terá "uma célula de crise instalada no conselho de administração, para acompanhar 'online' toda a operação".
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse este sábado, em Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra, que a chegada a Portugal do primeiro lote das vacinas contra a covid-19 marca o início de "uma nova esperança" para vencer a pandemia.
"Abre-se uma nova esperança e uma perspetiva nova", declarou Marta Temido à agência Lusa, esta manhã, nas instalações do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) onde as vacinas foram acondicionadas.
O primeiro lote de vacinas contra a covid-19 chegou este sábado a Portugal. Escoltada por forças de segurança, a viatura refrigerada que transportou as vacinas, duas caixas com um peso total de 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento no distrito de Coimbra cerca das 09:45.
À semelhança de outros países da União Europeia, em Portugal a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.
Na segunda-feira, a Comissão Europeia autorizou a colocação no mercado da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.
Marta Temido revelou na ocasião que os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central seriam os primeiros a ser vacinados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,7 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 6.556 em Portugal.
"Será uma operação muito complexa e exigente, que durará cerca de 10 horas [das 10:00 às 20:00], contando com 25 postos de vacinação durante todo o período, englobando uma larga equipa de enfermeiros", refere informação remetida à agência Lusa por fonte do CHUSJ.
O Centro de Ambulatório, área normalmente dedicada às consultas externas, será dedicado à operação, aproveitando-se um espaço que está livre ao domingo.
Segundo a mesma fonte, "o Serviço de Sistemas de Informação criou uma solução específica de convocatória, registo e monitorização do processo, que permitirá ter 'online' dados sobre o desenrolar da operação".
Já os Serviços Farmacêuticos do CHUSJ "funcionarão todo o domingo, preparando as doses a serem administradas, de acordo com o consumo que será realizado em cada posto".
A operação de vacinação dos profissionais de saúde do Hospital de São João conta com o apoio do Serviço de Saúde Ocupacional para esclarecimento de dúvidas, avaliação de eventuais reações adversas, isto em articulação com a Unidade de Farmacologia Clínica do mesmo centro hospitalar.
Já ao Serviço de Imunoalergologia caberá "a abordagem a reações alérgicas", enquanto a equipa da Emergência Intra-Hospitalar terá a missão de monitorizar eventuais "reações graves".
"Até o voluntariado, no apoio de cafés, chás e bolachas, prestará apoio", lê-se na mesma informação que especifica que o estacionamento do hospital estará todo o dia aberto aos funcionários, permitindo estacionar gratuitamente as viaturas, enquanto "o Serviço de Comunicação tem montado uma abordagem de sensibilização e informação dos colaboradores".
Também está prevista a presença de elementos do Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental para "apoio nos registos eletrónicos das vacinas", existindo "reforço da segurança interna, desde o local de preparação na farmácia aos locais de administração das vacinas".
"Numa operação com risco associado, pretende-se que o sistema funcione de forma muito ágil e efetivo, pelo que o plano prevê desde logo medidas de contingência em caso de algum dos setores ou áreas tenha constrangimentos, para que o processo não seja suspenso", acrescenta o CHUSJ que terá "uma célula de crise instalada no conselho de administração, para acompanhar 'online' toda a operação".
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse este sábado, em Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra, que a chegada a Portugal do primeiro lote das vacinas contra a covid-19 marca o início de "uma nova esperança" para vencer a pandemia.
"Abre-se uma nova esperança e uma perspetiva nova", declarou Marta Temido à agência Lusa, esta manhã, nas instalações do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) onde as vacinas foram acondicionadas.
O primeiro lote de vacinas contra a covid-19 chegou este sábado a Portugal. Escoltada por forças de segurança, a viatura refrigerada que transportou as vacinas, duas caixas com um peso total de 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento no distrito de Coimbra cerca das 09:45.
À semelhança de outros países da União Europeia, em Portugal a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.
Na segunda-feira, a Comissão Europeia autorizou a colocação no mercado da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.
Marta Temido revelou na ocasião que os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central seriam os primeiros a ser vacinados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,7 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 6.556 em Portugal.