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Santana Lopes e Paulo Portas negam crise na coligação governamental
O primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas, negaram hoje ter havido um crise no seio da coligação e existir mal estar no Governo.
O primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas, negaram hoje ter havido um crise no seio da coligação e existir mal estar no Governo.
As declarações dos dois responsáveis foram proferidas no final do Conselho de Ministros, dedicado ao mar, que decorreu hoje. A imprensa noticiou que ocorreram divergências entre os dois partidos da coligação - PSD e CDS/PP, depois do congresso dos social-democratas.
À saída do Conselho de Ministros, que pela primeira vez se realizou a bordo do Navio Escola Sagres, no Tejo, Pedro Santana Lopes foi irónico, dizendo que «estávamos todos exaltadíssimos» na reunião magna do Governo, que durou cerca de quatro horas e foi exclusivamente dedicada aos assuntos do mar.
O primeiro-ministro disse que «o Conselho de Ministros foi histórico e isso é que é importante». Santana Lopes voltou à ironia, dizendo que «a imprensa sabe sempre coisas que eu não sei», referindo-se às alegadas tensões entre PSD e CDS/PP no Governo.
Paulo Portas secundou esta posição e disse que «não houve crise nenhuma». Os dois lideres abandonaram em conjunto o Navio Escola Sagres, mas Paulo portas regressou para fazer o «briefing» do Conselho de ministros aos jornalistas
Já antes havia abandonado o Navio o ministro de Estados e da Presidência, Morais Sarmento, que, abordado pelos jornalistas, havia igualmente negado qualquer problema e acentuado que havia ocorrido «uma reunião tranquila no Conselho de Ministros».