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Sampaio recusa comentar mensagem de Santana alegando ter de ser «centro serenidade»
O Presidente da República escusou-se a comentar a mensagem do primeiro-ministro ao país na segunda-feira, alegando que há momentos em que deve manter-se em silêncio e que tem de ser o «centro da serenidade em Portugal».
O Presidente da República escusou-se a comentar a mensagem do primeiro-ministro ao país na segunda-feira, alegando que há momentos em que deve manter-se em silêncio e que tem de ser o «centro da serenidade em Portugal», noticiou a Lusa.
«Há momentos em que o Presidente da República tem de saber estar calado», sublinhou Jorge Sampaio, em Plasencia, Espanha, próximo do local onde vai receber quarta-feira o prémio Carlos V, atribuído pela academia europeia de Yuste, pela sua dedicação aos ideais europeus.
Jorge Sampaio admitiu ter «uma grande tendência para falar», mas hoje optou por «contrariar essa tendência».
O chefe de Estado lembrou que abriu «uma pequena excepção» em Formentor, na ilha de Maiorca, para comentar o caso da saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI, o que «deu logo uma grande confusão».
Desta vez, Sampaio decidiu não comentar «de maneira nenhuma» temas de política interna, alegando que «o Presidente da República tem de ser o centro da serenidade em Portugal».