Notícia
Rússia: PCP diz que Moscovo terá de resolver rebelião "com os seus próprios meios"
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou hoje estar a acompanhar os acontecimentos na Rússia, na sequência da rebelião do grupo mercenário Wagner, situação que, defendeu, Moscovo terá de resolver "com os seus próprios meios".
24 de Junho de 2023 às 17:52
"Estamos a procurar acompanhar dentro do possível. É claro que estamos perante uma situação dentro de um país que com os seus próprios meios terá de resolver a situação", afirmou este sábado o secretário-geral do PCP.
Paulo Raimundo, que falava aos jornalistas à margem de um almoço-convívio da Direção da Organização Regional de Aveiro do PCP, disse ainda não ter a certeza de que a rebelião do grupo mercenário Wagner vai contribuir para a resolução do conflito na Ucrânia.
"Enquanto estão a acontecer esses acontecimentos que não conhecemos muito bem, sabemos de certeza que continuam a morrer dezenas, centenas, milhares de pessoas na Ucrânia a esta hora nos combates. Isso é que é preciso travar e é preciso encontrar todas as soluções que contribuam para a resolução do conflito. Não tenho a certeza de que os desenvolvimentos contribuam para isso, mas não conheço mais pormenores", observou.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".
Paulo Raimundo, que falava aos jornalistas à margem de um almoço-convívio da Direção da Organização Regional de Aveiro do PCP, disse ainda não ter a certeza de que a rebelião do grupo mercenário Wagner vai contribuir para a resolução do conflito na Ucrânia.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".