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Embaixada em Moscovo pede a portugueses que evitem locais públicos e deslocações

A embaixada de Portugal em Moscovo recomendou este sábado a todos os cidadãos nacionais que estejam na Rússia para evitarem locais públicos e deslocações desnecessárias, por causa da rebelião do grupo paramilitar Wagner.

12 Rússia
24 de Junho de 2023 às 10:41
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"A embaixada de Portugal recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia que evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país, em particular Rostov-on-Don". O alerta, publicado no Portal das Comunidades, é da embaixada de Portugal em Moscovo e surge, este sábado, na sequência da rebelião do grupo paramilitar Wagner.

O serviço diplomático português aconselhou os portugueses a terem "uma atitude vigilante e seguir as orientações e recomendações de segurança que venham a ser divulgadas pelas autoridades russas".

A embaixada portuguesa está a "acompanhar a situação" e deixou dois contactos para os cidadãos que necessitem "em caso de emergência ou necessidade de assistência consular": sconsular.moscovo@mne.pt ou o número +7 (965) 348 13 28.

"Reitera-se a recomendação para sejam evitadas deslocações à Rússia e os cidadãos nacionais que permaneçam na Rússia deverão ter em atenção as suas circunstâncias pessoais", acrescentou a embaixada no comunicado divulgado.

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".
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