Notícia
Risco soberano pode minar os ganhos de estabilidade no sistema financeiro
A saúde do sistema financeiro melhorou, à medida que a recuperação económica global foi ganhando força, mas os riscos à estabilidade permanecem elevados devido à natureza frágil da retoma, alerta hoje o Fundo Monetário Internacional no relatório de estabilidade do sistema financeiro.
20 de Abril de 2010 às 14:01
A saúde do sistema financeiro melhorou, à medida que a recuperação económica global foi ganhando força, mas os riscos à estabilidade permanecem elevados devido à natureza frágil da retoma, alerta hoje o Fundo Monetário Internacional no relatório de estabilidade do sistema financeiro.
Segundo a instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn, os “riscos soberanos das economias avançadas pode minar os ganhos de estabilidade e levar a crise do crédito a uma nova fase”.
Com os mercados financeiros “menos dispostos a suportar a alavancagem – quer seja nos balanços de um banco ou de um país – e com a liquidez a ser retirada do sistema como parte integrante das políticas de saída [das ajudas], emergiram novos riscos para a estabilidade financeira”, pode ler-se no relatório do FMI.
O FMI considera que é necessário que os Governos adoptem políticas para reduzir os riscos soberanos através de estratégias de consolidação orçamental bem desenhadas, bem como políticas para “limpar o legado da crise e facilitar um processo suave de desalavancagem ao assegurarem que o núcleo duro de bancos saudáveis e viáveis conseguem apoiar o crédito”.
Inicialmente, os “prémios de risco do crédito soberano aumentaram substancialmente nas economias mais atingidas pela crise”. Mas “mais recentemente, os ‘spreads’ alargaram-se em algumas economias altamente endividadas com vulnerabilidades subjacentes, com os receios em torno da sustentabilidade orçamental a longo prazo a traduzirem-se em tensões no financiamento soberano nos mercados que podem ter consequências além fronteiras”, pode ler-se no relatório do FMI.
A instituição sediada em Washington considera ainda que “olhando mais além, precisamos de, de forma decisiva, avançar com a agenda regulatória e completar a transição para um sistema financeiro global mais seguro, mais resistente e mais dinâmico”. Ainda assim, o FMI sustenta que as alterações devem ser “introduzidas de uma forma que tenha em conta as actuais condições financeiras e económicas”.
Segundo a instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn, os “riscos soberanos das economias avançadas pode minar os ganhos de estabilidade e levar a crise do crédito a uma nova fase”.
O FMI considera que é necessário que os Governos adoptem políticas para reduzir os riscos soberanos através de estratégias de consolidação orçamental bem desenhadas, bem como políticas para “limpar o legado da crise e facilitar um processo suave de desalavancagem ao assegurarem que o núcleo duro de bancos saudáveis e viáveis conseguem apoiar o crédito”.
Inicialmente, os “prémios de risco do crédito soberano aumentaram substancialmente nas economias mais atingidas pela crise”. Mas “mais recentemente, os ‘spreads’ alargaram-se em algumas economias altamente endividadas com vulnerabilidades subjacentes, com os receios em torno da sustentabilidade orçamental a longo prazo a traduzirem-se em tensões no financiamento soberano nos mercados que podem ter consequências além fronteiras”, pode ler-se no relatório do FMI.
A instituição sediada em Washington considera ainda que “olhando mais além, precisamos de, de forma decisiva, avançar com a agenda regulatória e completar a transição para um sistema financeiro global mais seguro, mais resistente e mais dinâmico”. Ainda assim, o FMI sustenta que as alterações devem ser “introduzidas de uma forma que tenha em conta as actuais condições financeiras e económicas”.