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Risco de pagamento aumentou em Portugal no último ano

As empresas portuguesas esperam em média 87,5 dias para receber os pagamentos que lhes são devidos, o que representa um aumento face aos 85,3 dias registados no ano passado, de acordo com um estudo da Intrum Justitia. O risco nos pagamentos também subiu.

14 de Dezembro de 2005 às 15:54
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As empresas portuguesas esperam em média 87,5 dias para receber os pagamentos que lhes são devidos, o que representa um aumento face aos 85,3 dias registados no ano passado, de acordo com um estudo da Intrum Justitia. O risco nos pagamentos também subiu.

O Risk Índex, índice que avalia os riscos que as empresas correm devido a atrasos nos pagamentos devidos, está nos 188 pontos, valor que supera o registado há um ano atrás (186 pontos) e no primeiro trimestre deste ano (184 pontos).

Na escala efectuada pela Intum Justitia um valor de 100 no índice significa que não há riscos no pagamento, ao passo que  valores entre os 175 e os 199 pontos significam que é imperativo introduzir alterações.

Quanto ao prazo médio de pagamentos, o valor registado em Portugal ultrapassa largamente o observado na Europa, onde a média está nos 61,2 dias. O aumento médio de 2,2 dias ocorrido em Portugal representa, «para uma PME com um volume de negócios de 25 milhões de euros, a afectação de um montante adicional de 150.000€ a valores em dívida pendentes», lê-se no relatório.

Também a taxa média de incobráveis é superior em Portugal, estando nos 3%, contra os 1,9% da média europeia. O estudo da Intrum Justitia revela que «para compensar os custos com incobráveis de 3,0%, é necessário um crescimento económico de 15%».

Nos pagamentos, quem mais se atrasa é o sector público, que demora em média 87 dias a pagar, ao passo que as empresas atrasam-se em média 34,2 dias e os particulares demoram 22,6 dias.

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