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Retoma no Dubai não acontecerá antes de 2011
O vice-presidente da Visabeira disse à Lusa que "não é de crer que antes de 2011 haja uma retoma na economia do Dubai", acrescentando estar convicto que a ajuda vai chegar do emirado de Abu Dhabi.
01 de Dezembro de 2009 às 10:51
O vice-presidente da Visabeira disse à Lusa que "não é de crer que antes de 2011 haja uma retoma na economia do Dubai", acrescentando estar convicto que a ajuda vai chegar do emirado de Abu Dhabi.
"Não estamos a contar com a retoma do negócio no próximo ano. Não é de crer que aconteça antes de 2011", afirmou Paulo Varela, que conhece bem as particularidades dos Emirados Árabes Unidos, onde a Visabeira está há quatro anos com uma empresa de fabrico de mobiliário de cozinha e outra de distribuição de pedras ornamentais.
Em declarações à Lusa, Paulo Varela admitiu que "o próximo ano vai ser difícil", reforçando estar convicto de que "vai haver uma solução para a situação que o Dubai está a viver".
O Governo do Dubai pediu quinta-feira uma moratória de seis meses aos credores da empresa pública Dubai World para cumprir com os seus pagamentos, afirmando que a decisão foi necessária para "enfrentar o peso da dívida".
O vice-presidente da Visabeira diz que "é provável que, tal como já aconteceu, o emirado vizinho, Abu Dhabi, dê a mão e ajude o Dubai a recuperar da actual situação", que, acrescentou, "não é nenhuma surpresa".
Há cerca de ano e meio, a Visabeira sentiu um abrandamento dos negócios no Dubai, que estão dependentes do crescimento do mercado imobiliário, e, nos últimos tempos, as empresas "estão em paragem quase total".
No entanto, o grupo de Viseu continua a tentar entrar em novas áreas de negócio, nomeadamente na Energia e no retalho com lojas Vista Alegre/ Atlantis.
"Estamos à procura de parceiros para trabalhar com a eléctrica nacional no projecto de construção de linhas de transporte de energia nos Emirados Árabes Unidos", explicou o vice-presidente da empresa, que, em Junho, integrou a comitiva empresarial do então ministro da Economia, Manuel Pinho, em visita oficial a Abu Dhabi e ao Dubai.
"Tivemos contactos com a autoridade que gere a rede eléctrica para estudarmos a possibilidade de entrar nos projectos de construção de linhas de transporte de energia", contou Paulo Varela.
O vice-presidente da Visabeira explicou que o interesse da empresa é sobretudo a energia fotovoltaica e a microgeração, estando disponível para explorar outras oportunidades.
Na lista das prioridades da Visabeira está a abertura de duas a três lojas da Vista Alegre/Atlantis, detida pela Cerutil, empresa da Visabeira que também comprou a Bordalo Pinheiro.
Em declarações à Lusa, Paulo Varela explicou que as peças da Vista Alegre/Atlantis já estão à venda no Dubai, mas o projecto passa por, em 2010 ou 2011, ter lojas próprias.
"Fizemos acordos com duas empresas locais para a comercialização em lojas multimarcas, mas em breve queremos ter duas ou três lojas próprias fortes", acrescentou. Apesar de considerar que "não é um mercado fácil devido à grande concorrência", Paulo Varela considera que os Emirados Árabes Unidos são "uma porta de entrada" nos países arábicos e mais um passo na missão de progressiva internacionalização da Visabeira.
"Não estamos a contar com a retoma do negócio no próximo ano. Não é de crer que aconteça antes de 2011", afirmou Paulo Varela, que conhece bem as particularidades dos Emirados Árabes Unidos, onde a Visabeira está há quatro anos com uma empresa de fabrico de mobiliário de cozinha e outra de distribuição de pedras ornamentais.
O Governo do Dubai pediu quinta-feira uma moratória de seis meses aos credores da empresa pública Dubai World para cumprir com os seus pagamentos, afirmando que a decisão foi necessária para "enfrentar o peso da dívida".
O vice-presidente da Visabeira diz que "é provável que, tal como já aconteceu, o emirado vizinho, Abu Dhabi, dê a mão e ajude o Dubai a recuperar da actual situação", que, acrescentou, "não é nenhuma surpresa".
Há cerca de ano e meio, a Visabeira sentiu um abrandamento dos negócios no Dubai, que estão dependentes do crescimento do mercado imobiliário, e, nos últimos tempos, as empresas "estão em paragem quase total".
No entanto, o grupo de Viseu continua a tentar entrar em novas áreas de negócio, nomeadamente na Energia e no retalho com lojas Vista Alegre/ Atlantis.
"Estamos à procura de parceiros para trabalhar com a eléctrica nacional no projecto de construção de linhas de transporte de energia nos Emirados Árabes Unidos", explicou o vice-presidente da empresa, que, em Junho, integrou a comitiva empresarial do então ministro da Economia, Manuel Pinho, em visita oficial a Abu Dhabi e ao Dubai.
"Tivemos contactos com a autoridade que gere a rede eléctrica para estudarmos a possibilidade de entrar nos projectos de construção de linhas de transporte de energia", contou Paulo Varela.
O vice-presidente da Visabeira explicou que o interesse da empresa é sobretudo a energia fotovoltaica e a microgeração, estando disponível para explorar outras oportunidades.
Na lista das prioridades da Visabeira está a abertura de duas a três lojas da Vista Alegre/Atlantis, detida pela Cerutil, empresa da Visabeira que também comprou a Bordalo Pinheiro.
Em declarações à Lusa, Paulo Varela explicou que as peças da Vista Alegre/Atlantis já estão à venda no Dubai, mas o projecto passa por, em 2010 ou 2011, ter lojas próprias.
"Fizemos acordos com duas empresas locais para a comercialização em lojas multimarcas, mas em breve queremos ter duas ou três lojas próprias fortes", acrescentou. Apesar de considerar que "não é um mercado fácil devido à grande concorrência", Paulo Varela considera que os Emirados Árabes Unidos são "uma porta de entrada" nos países arábicos e mais um passo na missão de progressiva internacionalização da Visabeira.