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Rendimento real per capita das famílias cresceu acima da média da OCDE em 2023
Rendimento real das famílias per capita na OCDE recuperou da "queda recorde registada em 2022, quando os apoios de assistência à covid-19 terminaram". Em Portugal, o rendimento real das famílias portuguesas per capita cresceu 1,4%, mais duas décimas do que a média da OCDE.
O rendimento real das famílias per capita na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aumentou 1,2% em 2023, segundo dados divulgados esta terça-feira. O aumento deu-se após uma forte queda no rendimento real das famílias per capita em 2022, com Portugal a registar um crescimento superior à média da OCDE.
No conjunto de 2023, a OCDE indica que o rendimento real das famílias per capita "recuperou da queda recorde registada em 2022, quando os apoios de assistência à covid-19 terminaram". Essa recuperação foi superior ao crescimento do PIB per capita da OCDE (1,1%), num ano que ficou marcado pelo início do processo de desinflação entre as economias mais desenvolvidas.
Em Portugal, o rendimento real das famílias portuguesas per capita cresceu 1,4%, mais duas décimas do que a média da OCDE registada em igual período. Porém, segundo os dados da OCDE, o crescimento do rendimento real das famílias per capita em Portugal terá sido inferior ao crescimento do PIB real português per capita observado nesse mesmo ano (2,1%).
Este é o segundo ano consecutivo em que o rendimento real das famílias portuguesas per capita foi superior ao da OCDE. No ano anterior, o rendimento real das famílias, alisado per capita, tinha registado uma subida de 1,5%, quando a média da OCDE apontava para uma forte perda de rendimentos.
No último trimestre de 2023, o rendimento real das famílias portuguesas per capita cresceu 0,8%, mais três décimas do que a média da OCDE registada em igual período. Segundo os dados da OCDE, o crescimento do rendimento real das famílias per capita em Portugal terá sido superior, na reta final do ano, ao crescimento do PIB real português per capita observado (0,7%).
O mesmo aconteceu na OCDE, onde o crescimento do PIB per capita, entre outubro e dezembro de 2023, foi de 0,2%, menos três décimas do que o aumento registado no rendimento real das famílias per capita.
"Este crescimento do rendimento real [das famílias do Reino Unido per capita] foi impulsionado principalmente pelo aumento dos benefícios sociais, com exceção das transferências em espécie", refere a OCDE.
Por outro lado, seis países registaram uma quebra no rendimento real per capita no final de 2023. Entre esses países, destacou-se o Canadá, que teve uma queda tanto no rendimento real das famílias per capita (-0,7%) como no PIB per capita (-0,8%), "refletindo em parte a continuação do forte crescimento populacional". Em Itália, também se observou um declínio no rendimento real das famílias per capita, de -0,4%.
Houve ainda dois países onde o rendimento real per capita se manteve estável, como foi o caso da Alemanha. Na maior economia europeia, o rendimento real das famílias per capita permaneceu estável, "embora o PIB real per capita tenha caído 0,6%".
No conjunto de 2023, a OCDE indica que o rendimento real das famílias per capita "recuperou da queda recorde registada em 2022, quando os apoios de assistência à covid-19 terminaram". Essa recuperação foi superior ao crescimento do PIB per capita da OCDE (1,1%), num ano que ficou marcado pelo início do processo de desinflação entre as economias mais desenvolvidas.
Este é o segundo ano consecutivo em que o rendimento real das famílias portuguesas per capita foi superior ao da OCDE. No ano anterior, o rendimento real das famílias, alisado per capita, tinha registado uma subida de 1,5%, quando a média da OCDE apontava para uma forte perda de rendimentos.
No último trimestre de 2023, o rendimento real das famílias portuguesas per capita cresceu 0,8%, mais três décimas do que a média da OCDE registada em igual período. Segundo os dados da OCDE, o crescimento do rendimento real das famílias per capita em Portugal terá sido superior, na reta final do ano, ao crescimento do PIB real português per capita observado (0,7%).
O mesmo aconteceu na OCDE, onde o crescimento do PIB per capita, entre outubro e dezembro de 2023, foi de 0,2%, menos três décimas do que o aumento registado no rendimento real das famílias per capita.
Rendimento real aumentou na maioria dos países da OCDE
O rendimento real das famílias, em função da população, aumentou na maioria dos países da OCDE. Dos 19 países para os quais existem dados disponíveis, 11 tiveram um aumento no rendimento real das famílias per capita. Foi o caso dos Estados Unidos (0,4%), Reino Unido (0,5%) e França (0,7%). No caso do Reino Unido, esse aumento deu-se apesar de o PIB per capita ter caído pelo quarto trimestre consecutivo."Este crescimento do rendimento real [das famílias do Reino Unido per capita] foi impulsionado principalmente pelo aumento dos benefícios sociais, com exceção das transferências em espécie", refere a OCDE.
Por outro lado, seis países registaram uma quebra no rendimento real per capita no final de 2023. Entre esses países, destacou-se o Canadá, que teve uma queda tanto no rendimento real das famílias per capita (-0,7%) como no PIB per capita (-0,8%), "refletindo em parte a continuação do forte crescimento populacional". Em Itália, também se observou um declínio no rendimento real das famílias per capita, de -0,4%.
Houve ainda dois países onde o rendimento real per capita se manteve estável, como foi o caso da Alemanha. Na maior economia europeia, o rendimento real das famílias per capita permaneceu estável, "embora o PIB real per capita tenha caído 0,6%".