As receitas da hotelaria em Portugal registaram um incremento de 5% entre Janeiro e Agosto deste ano, face ao período homólogo, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

De acordo com o INE, as receitas totais na hotelaria ascenderam aos 931 milhões de euros (186,6 milhões de contos) nos primeiros oito meses deste ano, enquanto no segmento das receitas de aposento verificou-se um acréscimo de 7,1% para os 642 milhões de euros (128,8 milhões de contos).

A região Centro foi a única em que as receitas de hotelaria diminuíram face ao período homólogo, com uma descida de 2,4%. Nas restantes zonas, os aumentos foram liderados pelas regiões autónomas da Madeira e Açores, com subidas de 23% e de 13,1%, respectivamente.

No Alentejo, as receitas de hotelaria cresceram 8,3%, enquanto em Lisboa e Vale do Tejo registou-se um acréscimo de 5,9% face aos primeiros oito meses de 2000.

As regiões que ofereceram os maiores contributos para as receitas totais foram o Algarve, com 33,7%, Lisboa e Vale do Tejo, com 29,6%, e a Região Autónoma da Madeira, com 16,4%.

Dormidas apresentam aumento homólogo de 0,9%

Entre Janeiro e Agosto, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros recenseados em Portugal ascenderam aos 22,7 milhões, números que traduzem um aumento de 0,9% em termos homólogos.

Os residentes em Portugal foram responsáveis por 6,6 milhões de dormidas, o correspondente a 29,7% do total, com este valor a representar um aumento de 2,4% face ao mesmo período do último ano.

As dormidas dos turistas não residentes atingiram os 16,1 milhões, mais 0,4% que no período homólogo, de acordo com o INE.

As principais regiões de destino «continuaram a ser o Algarve, Lisboa a Vale do Tejo e a Região Autónoma da Madeira, com 81,3% do total de dormidas», segundo a mesma fonte.

No caso dos turistas não residentes, o destino mais procurado foi o Algarve, com 50% das dormidas neste segmento, seguido das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e da Região Autónoma da Madeira, com 20,6% e 19,9% do total, respectivamente.