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Reacções ao Programa de Estabilidade apresentado esta quinta-feira pelo Governo

A ministra de Estado e das Finanças apresentou esta quinta-feira, 16 de Abril, o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas. Conheça as reacções às medidas reveladas por Maria Luís Albuquerque.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 17 de Abril de 2015 às 09:25
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Começar a reduzir a sobretaxa de IRS já em 2016, aliviar outros impostos, como o IMT e o IRC, reposição gradual os salários da Função Pública, e novos cortes no sistema de pensões. Estas formas algumas das medidas anunciadas ontem por Maria Luís Albuquerque na habitual conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

 

O Partido Socialista, pela voz do deputado João Galamba, foi o primeiro a reagir às medidas apresentadas: "O corte de 600 milhões de euros nas pensões representa um regresso ao aprofundamento da austeridade e o que mais tem danificado a economia portuguesa são os sucessivos cortes nos rendimentos das famílias, dos funcionários públicos, dos pensionistas e de quem recebe prestações sociais. Essa política de cortes não funciona, parece ser inconstitucional e, como tal, o PS não alinha nesse tipo de estratégia".  

 

Conheça outras reacções a estas medidas:

 

PSD: "É um programa de estabilidade que traz esperança para Portugal e para os portugueses (…) Podemos não conhecer os pormenores mas sabemos que as medidas de sacríficos que foram solicitadas aos portugueses estão a ser removidas, de forma gradual, como sempre foi dito. Porque todos nós sabemos que não queremos voltar aos programas de austeridade que tivemos que viver devido ao resgate financeiro a que o PS obrigou Portugal."

 

PCP: "O PCP rejeita, e rejeita liminarmente, estas medidas do Governo e, na próxima semana, quando este programa for discutido na Assembleia da República, iremos defender propostas alternativas que promovam o crescimento e o desenvolvimento económico, a criação de emprego e a melhoria e elevação da qualidade de vida dos portugueses."

 

CGTP: "Estas medidas não só acentuam as desigualdades como são responsáveis pela estagnação económica e pela incapacidade do país de dar um salto qualitativo no que respeita ao seu desenvolvimento. Por isso, a CGTP considera que cada dia que passa, com este governo no poder, é mais um dia de sofrimento e, simultaneamente, de aumento de indignação e de contestação."

 

Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP): "Vamos manter o que já era conhecido anteriormente. O empobrecimento lento a que o governo nos vetou sem sequer repor os salários, sem descongelar as progressões, sem promover um maior respeito pelos trabalhadores da administração pública, o que está em causa é toda uma política que já vinha de trás."

 

Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE): "As medidas propostas ontem continuam a ser medidas de empobrecimento do povo português, daqueles que trabalham, que vivem dos rendimentos do seu trabalho e dos pensionistas e reformados."

 

(Notícia em actualização)

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