Notícia
Ramalho Eanes defende que Otelo "tem direito a lugar de proeminência" na História
"Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica. E tem esse direito, apesar da autoria de desvios políticos perversos, de nefastas consequências, porque foi ele quem liderou a preparação operacional do 25 de Abril, a mobilização dos jovens capitães, o comando da operação militar bem-sucedida", defendeu o general Ramalho Eanes, num texto enviado à agência Lusa.
26 de Julho de 2021 às 17:57
O ex-presidente da República Ramalho Eanes defendeu hoje que Otelo Saraiva de Carvalho, falecido no domingo, tem direito a um "lugar de proeminência histórica", apesar "da autoria" do que considerou "desvios políticos perversos, de nefastas consequências".
"Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica. E tem esse direito, apesar da autoria de desvios políticos perversos, de nefastas consequências, porque foi ele quem liderou a preparação operacional do 25 de Abril, a mobilização dos jovens capitães, o comando da operação militar bem-sucedida", defendeu o general Ramalho Eanes, num texto enviado à agência Lusa.
Otelo Saraiva de Carvalho, militar e estratego do 25 de Abril de 1974, morreu no domingo de madrugada aos 84 anos, no Hospital Militar, em Lisboa.
"Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica. E tem esse direito, apesar da autoria de desvios políticos perversos, de nefastas consequências, porque foi ele quem liderou a preparação operacional do 25 de Abril, a mobilização dos jovens capitães, o comando da operação militar bem-sucedida", defendeu o general Ramalho Eanes, num texto enviado à agência Lusa.