Notícia
"Incumprimento selectivo" e decisão do BCE retiram 4% à bolsa grega
A dívida helénica está em "incumprimento selectivo" para a S&P, razão pela qual deixa de ser aceite no BCE como garantia. O pessimismo apoderou-se dos investidores e o índice da bolsa grega está em mínimos de Janeiro.
A bolsa grega está a reagir com desvalorizações à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de não aceitar, “temporariamente”, a dívida grega como “garantia”.
O índice da bolsa helénica até esteve hoje a somar terreno, mas foi uma tendência que durou pouco já que o BCE anunciou a decisão ao início da manhã.
Assim, depois de a entidade liderada por Mario Draghi declarar que não vai receber colateral grego nas operações do sistema monetário do euro, o FTSE/ASE 20 desceu para o terreno negativo e tem vindo a intensificar as desvalorizações. Enquanto que as praças europeias seguem em alta, a bolsa grega contraria ao cair 4,04%.
Bancos caem mais de 6%
Entre as cotadas mais penalizadas estão os bancos gregos, com o Piraeus Bank a marcar a maior desvalorização, com um recuo de 12%. O National Bank of Greece é o que menos cai mas, ainda assim, cede 6%.
Os bancos são os mais pressionados pela decisão do BCE já que têm em carteira dívida do país e deixam de a poder utilizar como garantia. Quando uma instituição pretende pedir um empréstimo, tem de assumir activos como garantia, os chamados “colaterais”. São esses activos que garantem a quem concedeu o empréstimo de que será ressarcido quando chegar a maturidade do crédito.
A autoridade monetária europeia anunciou hoje que os activos emitidos pela República Helénica deixam de ser aceites como garantia. Isto porque, segundo as normas impedem que esta seja aceite. Uma decisão que o BCE afirmou ser temporária e que veio na sequência do corte de “rating” ontem anunciado pela Standard & Poor’s.
A agência de notação financeira norte-americana baixou a classificação de risco da dívida helénica e considera agora que esta está já em “incumprimento selectivo”, depois da operação de “debt swap” (troca de dívida que se consubstancia em perdão de dívida).
Assim, a dívida grega deixa de ser aceite como colateral antes de a operação de concessão de empréstimos ilimitados do BCE, cujo objectivo é ceder liquidez para a banca europeia. Agora, os bancos não vão poder apresentar títulos gregos como garantia nessa operação.
O índice da bolsa helénica até esteve hoje a somar terreno, mas foi uma tendência que durou pouco já que o BCE anunciou a decisão ao início da manhã.
Bancos caem mais de 6%
Entre as cotadas mais penalizadas estão os bancos gregos, com o Piraeus Bank a marcar a maior desvalorização, com um recuo de 12%. O National Bank of Greece é o que menos cai mas, ainda assim, cede 6%.
Os bancos são os mais pressionados pela decisão do BCE já que têm em carteira dívida do país e deixam de a poder utilizar como garantia. Quando uma instituição pretende pedir um empréstimo, tem de assumir activos como garantia, os chamados “colaterais”. São esses activos que garantem a quem concedeu o empréstimo de que será ressarcido quando chegar a maturidade do crédito.
A autoridade monetária europeia anunciou hoje que os activos emitidos pela República Helénica deixam de ser aceites como garantia. Isto porque, segundo as normas impedem que esta seja aceite. Uma decisão que o BCE afirmou ser temporária e que veio na sequência do corte de “rating” ontem anunciado pela Standard & Poor’s.
A agência de notação financeira norte-americana baixou a classificação de risco da dívida helénica e considera agora que esta está já em “incumprimento selectivo”, depois da operação de “debt swap” (troca de dívida que se consubstancia em perdão de dívida).
Assim, a dívida grega deixa de ser aceite como colateral antes de a operação de concessão de empréstimos ilimitados do BCE, cujo objectivo é ceder liquidez para a banca europeia. Agora, os bancos não vão poder apresentar títulos gregos como garantia nessa operação.